A semana da posse dos eleitos foi movimentada, nesta terra de Major Eustáquio. Depois da queima de fogos na passagem de 2012 para 2013, o que mais se viu foram faíscas e olhares metralhando “companheiros” do parlamento municipal.
Quanto à posse do prefeito e seu vice, sem novidades. Tudo na mais perfeita ordem, com gravíssimas exceções quanto às tradicionais “mancadas” do cerimonial, chamando para compor a mesa um deputado federal, trocando o nome de seu partido político e anunciando-o como deputado estadual e, ainda uma microfonia insuportável na belíssima apresentação do coral infantil.
Tirando estas esquisitices tradicionais, o “bafão” da semana ficou por conta da eleição das mesas diretoras do Legislativo municipal. Os vereadores denominados “velhos de casa” ou reeleitos, juntamente com os perdedores da eleição de 2012, no apagar das luzes do mandato anterior, resolveram mudar as regras do jogo, quanto à eleição da mesa diretora, tentando excluir os chamados “novatos” da direção da Casa de Leis, esquecendo-se que por trás daqueles “inocentes meninos”, tinham algumas “raposas velhas” em articulações, mais conhecidas como João Franco (coordenador da campanha do Lerin e ex braço direito de AA); “Zé” Luiz Alves; Lerin (candidato derrotado em 2012); Irizon (presidente do Partido do Lerin, financiador de campanha e ex-diretor do Codau) e Marcos Montes (deputado federal e padrinho de Lerin).
Tudo daria certo para a continuidade de uma administração ímpar da antiga diretoria presidida pelo competente vereador Luiz Dutra, se não fosse a rixa pessoal entre João Franco e Dutra, que tomou proporções imensuráveis no campo político, onde a vaidade e o despeito falaram mais alto que o compromisso com Uberaba.
Mas, além de tudo que aconteceu aos olhos dos uberabenses presentes à posse, nos bastidores, segundo pronunciamento do radialista e vereador Tony Carlos, em seu programa de rádio, durante horas e horas a fio, disse em alto e bom som, que houve atos que indicaram haver compra de votos e comportamentos inadequados e contrários à lei, à moral e bons costumes, também, conhecidos como corrupção, por parte de vereadores recém-empossados naquela data.
Isso tem que ser apurado com detalhes e punições, caso se comprove as suspeitas do nobre vereador, pois se tudo não passou de uma “brincadeira de mal gosto” dos “novatos” com o sério parlamentar, um pedido de desculpas de forma expressa e, levada ao ar nas mesmas proporções, deverá ser concluída pelo autor.
Que o ato denunciado por Tony Carlos a ser apurado, sirva de lição aos parlamentares municipais, pois isso vem provar que tudo que é feito às escondidas, em salas fechadas e sem o olhar da população, mesmo que não exista nada de errado, ficará sempre com uma interrogação no ar!