Aqui pelas “bandas” do Fazendão de Major Eustáquio, as chifradas dos bois políticos e com mandatos estão...
Aqui pelas “bandas” do Fazendão de Major Eustáquio, as chifradas dos bois políticos e com mandatos estão por todos os lados onde encontramos algum cabo eleitoral ou aqueles “borra-botas”, que só sabem defender o seu cabide de empregos.
Chega a ser assustador a “briguinha” de caciques já calejados, que dependendo do momento político, são enamorados pela eternidade, fazendo juras de amor de causar inveja até mesmo em Vinícius de Moraes e Toquinho, mas quando o interesse particular e as vaidades pessoais são “cutucadas”, o sangue ferve e “aquelas juras” de outrora, transformam-se em acusações e afirmações escabrosas, causadoras de enrubescer até mesmo o mais “desavergonhado” cidadão mundano.
No meio deste enorme fazendão do saudoso Major Eustáquio, bem perto daquela “vertente” que vai desaguar no poço sem fundo da administração municipal, dá para ver um lago enorme totalmente atípico, onde nadam juntas ou bem próximas, espécies de anfíbios e peixes de água doce e água salgada, podendo se destacar um peixão de mais de 17 anos de liderança, estampando suas três pintas de nível estadual e duas de nível federal, aparecendo sempre com a mesma fisionomia de observador, mas que se transforma em grande predador, quando provocado.
Como pescador que queremos ser, ficamos analisando os comportamentos dos habitantes do lago e ficamos assustados com a quantidade de “traíras e lóbós” circulando com desenvoltura nas correntezas, acompanhados muitas vezes dos bagres ensaboados e das piranhas que esperam a hora certa para engolir e mastigar seus pares.
Circula pelo lago do Fazendão o charmoso “Boto Cor de Rosa”, que tem se comportado como mestre da faculdade dos “traíras”, não se contentando em querer ser o mais narcisista, o mais bonitão, o mais “pão duro” e o mais egoísta dos políticos do sertão da farinha podre, agora pisa no prato que comeu, ignorando por completo seus fiéis companheiros, não os convidando para o banquete com os tubarões, até quem cedeu seu escritório no bairro, para que o “Boto” se elegesse.
Por outro lado, os chamados peixes “lóbós” ou “bocoiós” insistem em serem candidatos, mesmo não tendo nenhuma chance, enquanto outros, por estarem sob a indicação de tubarões, pensam serem peixes grandes, quando não passam de piabinhas ou lambaris que sonham serem carpas.
Enquanto isto, os peixes “chorões”, as sanguessugas e os batráquios que emitem sons cavernosos, fazem a festa da esperança de continuarem em evidência, confundindo as pretensões políticas locais, pois do jeito que está uma ressaca poderá afundar de vez o “Titanic” da situação, ao confrontar com o iceberg que tem trânsito também na oposição.