Hoje, à meia noite, comemora-se o aniversário de nascimento do menino Deus, nosso Salvador! As festividades deram início com São Nicolau, conhecido como Papai Noel, ou o “Bom Velhinho de Barbas Brancas”.
Vinte séculos se passaram e num mundo encantado e encravado no “Sertão da Farinha Podre”, existe um povoado conhecido como “Enganópolis”, mais ou menos organizado e administrado até o momento, pelo tirano marqueteiro “A-ssombração A-terrorizante”, também conhecido entre seus servos e escravos, como o “Mal Velhinho de Barbas Brancas”.
Neste pacato povoado, encontramos “beldades” mil; falsos ricos desfilando automóveis caríssimos penhorados; milionários usando botas mateiras; representantes do povo que não conseguem olhar além de seus próprios umbigos; bandidos espalhados aos quatro cantos, enquanto as polícias multam para arrecadar dividendos para um governo que sabe somente prometer, não cumprir e destruir a sofrida classe dos educadores.
“Enganópolis” é um povoado diferente, possui duendes, doentes, renas, hienas, cordeiros, unicórneos, cascavéis, minhocas, suínos, equinos, “Jecas Tatus” e até um “gato de botas” que adora aparecer na frente das câmeras afirmando “jo soy lindo” – alguns gostam de legislar, de forma competente quando é de interesse pessoal ou de seus pares, agrupando com um grupo de derrotadas que não mais se importam com sua imagem,alterando até mesmo a Lei Orgânica do Município. Mas, estes duendes e renas que mamam o dinheiro dos impostos pagos pelos honestos cidadãos, não conseguem votar projetos importantes, engavetados, mas que são de interesse coletivo.
Por aqui tudo é natal! Chefetes, Smurfet e protegidos do “Bruxo Gargamel” recebem cifras milionárias neste final de ano. Enquanto isto, os “barnabés” e escravos que coroaram, com o suor, executando obras e coroando o atual mandato, como o que mais cresceu nos últimos 20 anos, não receberam nem a verdadeira “merreca de “200 réis”, de abono natalino.
A esperança do sofrido povo deste mundo encantado, é que o próximo governante seja realmente um homem de palavra e use os generais, hoje nas casernas, mas por ele convocados antes mesmo do início da guerra, que o acompanharam e acompanham em todas as batalhas, afastando de vez esta nuvem carregada de maus presságios, que aporta sobre aquela que um dia foi a mais bela cidade do triângulo do progresso.
Quem sabe poderemos dizer daqui a um ou dois anos, que Anderson Adauto e Paulo Piau são dois governantes que olharam através das mesmas barras, mas um, com sua falta de sentimento ético e de respeito ao próximo, viu somente as barras do crescimento, enquanto o outro conseguiu enxergar também o desenvolvimento, o progresso e as estrelas do sucesso.
Feliz Natal a todos!!!