Quem não leu o artigo “Golfinhos”, do grande professor Manoel Therezo publicado no último sábado
Quem não leu o artigo “Golfinhos”, do grande professor Manoel Therezo publicado no último sábado, dia 28 de janeiro, deveria entrar no site do Jornal da Manhã e lê-lo com atenção, analisando cada comentário feito a respeito daquele bichinho herói das telas de Hollywood.
Com a maestria que lhe é peculiar ao escrever, Manoel Therezo nos faz mergulhar em imagens, vivenciando cada descrição ali inserida no artigo sobre os golfinhos, que na realidade são baleias dentadas, descendentes da família das Orcas, as mais temidas dos mares, nos obrigando a fazer comparações destes “dóceis bichinhos” com o nosso habitat, principalmente neste ano eleitoral.
Assim como os golfinhos descendentes da baleia Orca, relatados no artigo de sábado, os políticos gostam de andar em bandos, são temidos por querer levar vantagens, mesmo que isto destrua o bem-estar social; atacam com suas falsas imagens sempre sorridentes; desaparecem como em um passe de mágica ou encanto, ao serem procurados para darem entrevista sobre cumprimento de propostas e promessas; mas, para corromperem ou serem corrompidos, a esmagadora maioria possui estômago de avestruz, furtando verbas da educação, saúde, segurança e tantas outras.
Aqui pelos lados das terras de Major Eustáquio e das sete colinas mineiras, onde o “mosquito da dengue” tem estadia permanente e tranquila, notícias são implantadas diariamente para desviar a atenção do desleixo e do não cumprimento de promessas publicadas e divulgação de implantações de indústrias, durante campanhas eleitorais, assim como de acordos e compromissos assumidos por puro interesse eleitoreiro.
Enquanto isto, a população está sem uma verdadeira liderança política, assistindo de camarote aos lançamentos “faz-de-conta” de improváveis candidatos, sem esteio, experiência, sabedoria e capacidade para governar nossa Uberaba; lendo e ouvindo notícias e notas publicitárias em que presidentes de siglas partidárias ficam discutindo o “sexo dos anjos”; torcendo para que tudo fique cada vez mais “enrolado e embolado”, enquanto eles, cidadãos frustrados profissionalmente e sanguessugas da política, “enchem a cara” de chope, uísque e pinga, quase que diariamente nos “butecos” e tiram fotos para aparecerem nos noticiários.
Quem sabe este ano, os universitários, os comerciantes, os comerciários, os funcionários públicos, professores, e demais representantes classistas acordem e se unam para acabar com estes “golfinhos” parasitas, travestidos de políticos, que estão engolindo, à força, o nosso sentimento de liberdade, segurança e bem-estar social.