Olha o “Bloco dos Sujos” aí gente!!!
Hoje, em plena segunda-feira de carnaval, um pequeno grupo de foliões e figurões da oposição se reúne para criticar, apontar, aprontar para denegrir o detentor da “chave” da cidade que mais captou empresas por estes rincões.
Assim, aguardando a chegada da quarta-feira de Cinzas para começar o ritmo brasileiro de encarar a vida, alguns grupos, a favor ou contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ficam de “tocaia” acompanhando as ações do Juiz Mouro e do “Japonês” na operação “Lava-Jato”, pensando que isso pode influenciar nos resultados das urnas. Até parlamentar municipal desesperado para se reeleger, já está pulando em frente às câmeras fotográficas dos celulares de amigos, quando não, inventando intrigas e fatos para aparecer na mídia.
Por aqui, na terra dos “zebulóides”, o bloco dos “inconformados pela derrota”, já começaram plantar e implantar aquele tradicional “léro léro”, fundamentado em “factóides inventivos”, “namorando” o bloco dos “Unidos do Vovô Smurf”, na esperança de sobrar alguma migalha da visão articuladora daquele atormentado velhinho, que nada contra a correnteza e já se acostumou a nadar... Nadar para desmaiar na praia e ver o bloco dos vencedores desfilar na passarela.
Dá para ver que todas as facções, sejam dos partidos ou dos inteiros, estão aproveitando o carnaval para botar o bloco da política na rua e cativar foliões para desfile vitorioso de outubro.
Enquanto no Planalto Central a imprensa está de olho no Bloco "Unidos do Lava-Jato", com suas fantasias verdes dolarizadas, aqui pelas bandas da terra de Major Eustáquio o destaque são os blocos da “Maria Boneca”, “Maria Giriza”, que desfilam de forma oficial.
Mas... nos bastidores da oposição, onde a palavra de ordem é o combate a tudo e a todos que querem o melhor e de forma transparente, encontramos nos ralos dos fundões de casas majestosas, com alegorias e muita animação, os Blocos dos “Sujos”, que não têm fantasias, mas que trazem alegria barata, solidificam discursos que revelam o triste retrato de uma política chinfrim, deletéria, que segue a filosofia franciscana às avessas, do que é dando que se recebe, onde a “oração” de um “terço” marca a partitura de uma orquestra comandada por maestros da corrupção.
Mas quarta-feira de Cinzas vai chegar e com isso vem a esperança de que o “povão” vai enxergar o rastro deixado pelo bloco dos sujos, que está exalando até hoje o odor vindo da carniça da corrupção detectada pela Justiça.
Permitir que os zumbis e seus asseclas retomem o comando de nosso território, além de retrocesso, seria temperar com sal a “carne podre, ou bater na mesma tecla de um velho piano desafinado e esbranquiçado pelo tempo”.
Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e articulista –
Especialista em Ciências Politicas pela UFSC
Marcoantonio.jm@uol.com.br