Ontem, 12 de junho, não foi um dia comum, desses que se pode passar despercebido
Ontem, 12 de junho, não foi um dia comum, desses que se pode passar despercebido. Não pode, não.
Foi o Dia dos Namorados... um dia extremamente importante para reviver as lembranças dos tempos que se foram, não permitindo que o frescor da memória deixe escapar algum fato ou momentos de felicidade.
Não dá para permitir que a memória mergulhe no esquecimento ou na indiferença naturalizada e isso acontece com quase todos nós, muitas vezes motivados pela rotina e tribulações diárias.
Dia dos Namorados... um dia para falar de amor com seu amor; e lendo, certa vez, uma crônica de Marta Medeiros, me chamou a atenção quando disse que o “amor é uma coisa íntima, mas todos nós temos a necessidade de torná-lo público.”
O fato de tornar público esse nosso sentimento pode ser considerado a nossa vitória contra a solidão.
Podemos comparar essa vitória com as torcidas de futebol quando comemoram seus títulos com foguetórios e cantorias, nós também devemos escrever e divulgar nossa conquista pessoal, dividir a alegria de ter alguém que faz nosso coração bater mais forte.
É por isso que, mesmo não sendo adepto ao estardalhaço, me consterno por aqueles que amam escondido, amam em silêncio, privando do prazer de ter um amor compartilhado.
Quando o grande poeta Vinicius de Moraes escreveu sobre o que é ser uma namorada, ele estava prevendo o que você é para mim.
Assim, trazendo para o presente, Vinicius, nos conhecendo, assim teria escrit “Mais do que minha namorada, você é a minha amada, minha amada, mas amada pra valer”.
“Aquela amada pelo amor predestinada, sem a qual a vida é nada, sem a qual se quer morrer”.
“Você faz parte do meu caminho e seus olhos são só dos meus olhos, e seus braços o meu ninho, no silêncio de depois”.
Você é a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois”.
Dedico essa crônica a minha “Baixinha” Regiana...
(*) Advogado e articulista