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Os “caras de pau”

Este artigo nada tem a ver com o seriado de televisão produzido pela Rede Globo. Cara de pau aqui é usado no sentido de caradura...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 05/03/2018 às 08:13Atualizado em 16/12/2022 às 05:51
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Este artigo nada tem a ver com o seriado de televisão produzido pela Rede Globo. Cara de pau aqui é usado no sentido de caradura, desfaçatez, cinismo, imprudente, cheio de disse, não disse, mas disse.

Lá em um arraial, onde tudo se promete e nada se faz, foi decretado, em caráter de urgência, o reflorestamento para recompor as árvores assassinadas para a instalação de um “metrô de superfície”.

Logo descobriram que deveriam plantar em maior quantidade uma madeira “de lei”, a peroba. Construiria uma fábrica para industrializar o óleo extraído dessa árvore, com vasto campo comercial, principalmente na classe política, onde poderiam usar como loção pós-barba, sabonete, perfume, para alguns senhores que são uns verdadeiros “caras de pau”.

Eles, esses “caras de pau”, não entendem que queremos transparência, honestidade e uso correto dos recursos arrecadados através do suado pagamento extorsivo dos impostos e principalmente, fim da corrupção.

Cansei de ver esses “caras de pau” cuspindo sobre nós somente demagogia e imensurável ganância pelo bem público. Cansei de ver parlamentares omissos, prefeitos ociosos, que chega a dar nojo à própria sujeira.

Promessas não faltam, mas a realidade que vemos e sentimos é o desemprego, o retrocesso, a insegurança, a decadência da saúde, o analfabetismo, professores mal remunerados, muito blá-blá-blá e falácia.

Como disse Fernando Caldeira, identificar um político “cara de pau” não é difícil, dadas suas características peculiares, pois estão sempre sorridentes, faça chuva ou sol, ele estará sempre com aquele sorrisão na boca como se fosse um cartão de visita ou seu passaporte. O político “cara de pau” também tem como características, “tapinhas nas costas” e desaparecerem após eleitos.

Estamos em ano eleitoral, chegou a hora de ficar livre dos trapaceiros, da roubalheira geral, do afano dos recursos públicos e, sobretudo, livre dos políticos que não representam nossa vontade, de toda canalhice, de gente inútil, dos parasitas dos cofres públicos. É hora de fazer uma faxina geral!!!

Mas, é preocupante o fato que também existem eleitores “cara de pau”, que em troca de promessas ou um pouco de “tijolo” para fazer um muro, vota em quem nada fez por sua cidade ou região, sendo seu mandato político um balcão de negócios, visando somente a reeleição.

Assim, os políticos “caras de pau” mantêm-se em cargos eletivos pela ingenuidade de nossa gente, fruto da falta de educação de nosso povo.

Que Deus tenha piedade de nós e ilumine os eleitores a não votarem em quem tem mandato ou que traíram a confiança de seus eleitores, permitindo uma faxina geral em tudo que, infelizmente, está diante de nossos olhos.

Marco Antônio de Figueiredo

Advogado e articulista

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