Acordei pensando sobre diferenças e semelhanças entre crer, acreditar, futebol, política e corrupção. Os pensamentos me atormentaram o dia todo, desde a “magnífica” abertura da Copa do Mundo, planejada e elaborada por um gringo que “ama o brézil”, seguido do fiasco e mediocridade da seleção “canarinho” e a “calorosa” recepção que a “PresidentA” recebeu no estádio.
Analisei friamente aquela situação depois de assistir uma enxurrada de manifestações feitas por “brasileiros” recalcados e arruaceiros de todas as partes do mundo, sendo algumas delas com uma agressividade gratuita e deselegante de vários “gringos-tupiniquis”, conclui-se que tudo é só uma questão política.
Superei o desconforto inicialmente causado pelo susto de tamanha estupidez e falta de compromisso com os brasileiros, da “Venus Platinada”, que insiste em manter os comentários hipócritas e narrações dos “vodus”, “Gavião” Bueno, Arnaldo César, “Careca” e o galanteador de bonecas “Ronaldo”; refleti um pouco mais, descobrindo que posso não ser o ideal para falar de futebol e política, mas pelo que tenho visto, quem realmente está sob julgamento em toda Nação, não são os jogadores da Copa do Mundo, a Dilma, o Aécio, o Eduardo Campos, o nepotismo, a corrupção ou o bem estar da população. O que está em jogo é a vaidade e o nó na garganta de facções políticas radicais, que não são apenas rivais, mas deixam bem claro que são inimigas mortais, levando à guerra todas as armas, usando principalmente aquelas que ferem a dignidade pessoal.
A guerra entre o populismo e o neoliberalismo está escancarada, penetrando pelas veredas nordestinas, inundando os verdes da região Norte, infiltrando pelos caminhos reais do Sudeste e solidificando entre as cataratas e os churrascos do Sul.
Todos nós sabemos que esta sujeirada, depois da globalização, não se justifica mais, pois pode ser descoberta rapidamente e o “tiro” certamente sairá pela culatra. O mundo evoluiu e já não comporta essa segmentação estanque.
Cinquenta por cento dos nativos desta terra de Cabral já descobriram, através do comentarista Jorge Kajuru, que esta Copa do Mundo não passa de um circo montado, estando no centro do picadeiro, a seleção brasileira para alegrar a plateia de “palhaços” espalhados por todos os rincões terrestres; enquanto alguns candidatos seguem debatendo com o resultado “garantido” nas mãos; enquanto outros, descaradamente, não possuindo a mínima chance de ganhar, se lançam, numa forma disfarçada de corrupção, buscando vender o apoio em troca de dinheiro, ou para extorquir apoio financeiro nas eleições a vereador em 2016.
A verdade é que estamos vendo nas redes sociais, candidatos gastando com fotos, usando carros de autarquias, empresas de economia mista, descaradamente, infantilizando uma eleição que queremos que seja mais adulta.
Assim, para aqueles que somente criticam a Copa do Mundo no Brasil ou a Presidente, saiba que é pedante aquele que passa a vida inteira preso aos mesmos radicais preconceitos, ideias e crenças.
Pensando bem, pelo menos em política, Raul Seixas tinha razão ao afirmar que: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.