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“Politiqueiros & politicagem”

Mal estamos entrando no sexto mês de uma nova administração, sobrevinda de uma eleição acirrada

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 03/06/2013 às 10:20Atualizado em 19/12/2022 às 12:41
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Mal estamos entrando no sexto mês de uma nova administração, sobrevinda de uma eleição acirrada, e já tem disputa nos bastidores voltada para as eleições de 2014, despertando vaidades exacerbadas, atos impensados, depoimentos ridículos, com alguns calouros ou veteranos a legisladores, de segunda ou terceira instância, postando de salvadores desta terra de Major Eustáquio.

Têm políticos nesta terra que se amam demais, chegando a tal ponto de não conseguirem amar a população que os elegeu, mas não perdem uma só oportunidade de aparecer, mesmo como “papagaio de pirata”, onde o Prefeito ou outra autoridade ali estiver.

 Uma maioria de políticos alienígenas que esta terra mãe adotou é portadora de uma megalomania e vaidade egocêntrica que a cada dia aflora com maior estupidez, se posta de legítimos representantes de governadores, senadores e até como os únicos que conseguem ser “pais, avós, tios e sobrinhos” de todas as verbas e benefícios conseguidos pela administração de nossa cidade.

  Votar em um político e o eleger é diferente de outros “favores” e provas de amizade. Votamos nele e devemos ficar chateados quando estes “representantes do povo” se esquecem das coisas, pois temos o direito de esperar por retribuições que precisam ser pagas na mesma moeda da promessa feita, porque durante a campanha, o bendito candidato passa mil e uma vezes em sua casa, cumprimenta, dá aquele sorrisinho maroto, aluga seus ouvidos, faz promessas de uma vida melhor, muitas vezes empregos ou soluções familiares e de repente, já no primeiro ou segundo mandato, quando nem mesmo esquentou a cadeira a qual foi conduzido pelo voto de confiança de que seria um bom vereador ou deputado e já quer mostrar sua força ou “espírito de porco”, para atrapalhar aqueles que realmente poderão nos representar em BH ou Brasília.

 É sempre assim, vem a vitória nas urnas, o representante eleito para legislar está faceiro, feliz, cheio de boas notícias, poder de chefia, depois simplesmente te esquece, não dá a menor satisfação, não te participa de nada e nem mesmo agradece ou atende seus telefonemas, muito pelo contrário, começa a tratá-lo com indiferença e na maioria das vezes com “terrorismo” sobre aqueles que te acompanham, com frases em entrelinhas. Com isto, você se sente um palhaço, afinal de contas, na hora em que ele precisava, lá estava você apoiando, acompanhando e pedindo votos, e agora que ele está eleito e, às vezes, em dúvida sobre onde caminhar, talvez por medo de não ter apoio, em vez de aproximar, dialogar, debater, sobe no pedestal da vaidade e egoísmo e se julga o Faraó ou o sucessor de Barack Obama.

Regras essenciais em matéria de política: Ser amigo de quem é amigo. Ser leal com quem é leal. Ser eleitor de quem é fiel em suas promessas e não fica mudando de opiniões, fazendo “biquinho”, falta de consideração e demonstrando insatisfação por inveja ou dor de cotovelo.

Sabe de uma coisa? Chega de ser tolerante com a politicagem impregnada em certos “representantes” do povo. De agora para frente, vamos jogar o jogo com suas regras, desafios e cumprimento do dever. Vamos aniquilar estes “politiqueiros” que adoram ser a manchete da própria vida, visando o “ibope”, procurando sempre estar nas principais notícias do dia.

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