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Qual é o preço de uma vitória?

Democraticamente falando, devemos respeitar a opinião de cada um, mas não dá para aceitar que o homem...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 01/10/2012 às 08:52Atualizado em 19/12/2022 às 17:07
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Democraticamente falando, devemos respeitar a opinião de cada um, mas não dá para aceitar que o homem pode ter um preço, principalmente um político que quer governar e administrar o destino e o desenvolvimento que envolve a educação, a saúde e a segurança de milhares de vidas.

Está chegando a hora de decidirmos o que é melhor para nossa cidade. Estamos a seis dias das eleições e esta última fase da campanha é o tudo ou nada, onde os candidatos vão investir todos os seus recursos, humanos ou financeiros, para conquistar os eleitores indecisos e cooptar os votos das candidaturas sem viabilidade.

Muitos vão usar a conhecida tática da “dinâmica vencedora”, inserindo em seus “santinhos”, nos programas eleitorais e propagandas pagas, sua imagem de candidato que “já ganhou”, mesmo que isto seja mentira.

 Alguns candidatos oferecem o “paraíso celestial”, mas estão em pleno “inferno astral”. Aparecem com aquele sorrisinho de propaganda de pasta dental, mas seus atos estão cheios de “cáries” e exalam o odor de mau hálito insuportável, pois sempre falam mal de seus concorrentes, usando imagens de políticos de escalões superiores, afirmando que seus adversários vão demitir funcionários e acabar com o “kit escolar”.

Tivemos a oportunidade de participar de pelo menos oito campanhas eleitorais em Uberaba e em todas elas encontramos aqueles que têm honra e dignidade, enquanto outros vivenciam ter um preço, se dispondo a vender suas candidaturas ou a comprar os votos dos menos favorecidos pela educação e personalidade, quando não, distribuindo folhetos apócrifos, denegrindo a moral de seus concorrentes, assessores e familiares.

Nestes dias que antecedem as eleições é importante que os políticos tenham parcimônia ao pedir seus votos, para não transformar Uberaba em lixão a céu aberto. Devemos manter a cidade limpa também no domingo de eleições, pois no local onde existem urnas eleitorais, o chão fica coberto de santinhos e toda espécie de material com o número e foto dos “porcos”.  

Hoje não votamos mais em políticos “sujos” e ultrapassados, que gostam de ganhar as eleições com práticas criminosas, pois o vale-tudo para ganhar as eleições é coisa do passado e em vez de conseguir um voto a mais, a compra de e a boca de urna, cria repugnância e raiva.

De nada adianta mentir ou tirar uma de “mãe Diná” e querer preverem o segundo turno ou brigar para deixar como está para ver como é que fica.

Pra quê mentir que este ou aquele adversário vai demitir ou tirar o “kit escolar” caso seja eleito? Por que afirmar que aquele candidato é muito novo e só tem teoria? Por que colocar a culpa na imprensa para cobrir suas falhas e erros? A verdade é que ninguém “joga pedra em quem está morto” e as acusações e falácias divulgadas na televisão, rádio e jornais, demonstram o medo, a incerteza, o desespero de quem sabe que está perdendo e este é o preço certo e justo de uma derrota, enquanto que, concorrer com honestidade, calma, sem jogo sujo e obscuro, sem choradeiras e reclamações e muito trabalho, é o mérito de uma campanha vitoriosa.

 

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