Neste fim de semana voltei na “Smurfolândia” para observar aquela ilha que foi governada pelo Bruxo “Gargamel”...
Neste fim de semana voltei na “Smurfolândia” para observar aquela ilha que foi governada pelo Bruxo “Gargamel”, com aparência do “Vovô Smurf”.
Chegando lá, fui logo reconhecendo o “Gênio”, “Robusto”, “Guloso” e “Habilidoso”, fazendo parte da Corte, daquele lugar esburacado e sujo, pois o “Rei” atual tem deixado tudo como está para ver como fica.
Assustado, questionei onde estavam as nuvens claras, o brilho do sol da esperança que tinha surgido no horizonte há pouco mais de quatro anos?
Vários “Smurfs”, com lágrimas nos olhos, disseram que tudo está como era antes; as manobras políticas, a semelhança de comportamento entre estes dois “Reis”, o “Gargamel” e o “Indeciso”, com poder autoritário em beneplácito de poucos, isto sendo patente nas decisões que tentam enfiar “goela abaixo”.
Um a um dos milhares de “Smurfs” foram unânimes em afirmar que impera o descaso, a arrogância com pessoas que visitam o “castelo”, a barreira para falar com o “Rei” e assessores, o imperialismo e ditadura na convivência com os subordinados, obras constantes apenas nos projetos ou simplesmente iniciadas sem condições operacionais, mas anunciadas através de um marketing insano, numa campanha virtual e descabida sobre o reinado da “Smurfolândia.
O que se vê é muito marketing, pouco resultado, muitas reclamações como na época do Bruxo “Gargamel”, que só fazia política maquiando todo seu mandato, realizando o mínimo, emplacando uma gestão lamentável!
A afirmação unânime entre todos habitantes deste mundo encantado é de que quem está governando não é o “Rei Indeciso” e sim o gato malvado “Azrael” vindo do “Vale das Sombras”, pertencente ao Bruxo “Gargamel” e que fica no castelo manipulando e levando para a Corte, seus bajuladores famintos de favores e privilégios.
O “Gato Azrael”, floreando competência ao “Rei Indeciso”, dá ordens aos seus bajuladores usando todo seu poder de ilusionismo, para tentar convencer a população, que suas medíocres ações e pequenas obras são uma epopeia, como as pirâmides construídas pelos antigos faraós.
Bateu a tristeza com o que vi e ouvi. Mas a população não é boba e sabe bem que a “Smurfolândia” precisa de trabalho sério e de verdade e se o atual “Rei” trabalhar a metade do que prometeu ou fala que está fazendo, o rendimento afastará as nuvens negras que hoje voltaram a fixar sobre o céu.
Volto para casa pensando que a “Smurfolândia” nunca vai para frente, enquanto houver passado para colocar culpa, ou enquanto o “Rei Indeciso”, ao invés de apresentar soluções, só ficar mostrando problemas.
Deito na rede e fixo o olhar no céu a pensar se a “Smurfolândia” não seria um reflexo de tantas cidades deste continente tupiniquim, mas qualquer semelhança com a realidade pode ser mera coincidência, sobre o que aqui foi descrito sobre a “Smurfolândia”.
Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e articulista