ARTICULISTAS

Solidariedade e Esperança

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 03/04/2020 às 19:17Atualizado em 18/12/2022 às 05:24
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Com tantas informações sobre esse tal de corona vírus, recebi mensagem que me chamou a atenção, afirmando o seguinte: “Difícil administrar um reino onde uma parte tem medo da morte, outra tem medo da fome... e a terceira quer atear fogo no castelo.

Só espero que, ao final de toda essa crise, os que estão com medo da morte e os que estão com medo da fome se unam contra os que querem atear fogo no castelo”.

Estamos diante de uma crise social, política e econômica sem precedente, aqui no Brasil e em todo mundo e a palavra de ordem é que precisamos manter a esperança.

Não podemos permitir a perda da esperança diante da ansiedade e depressão que pesa sobre nossos ombros.

As notícias desencontradas recebidas pelos telejornais e igualmente divulgadas pelas redes sociais têm causado pânico e insegurança, causando reflexos nas relações e nos funcionamentos em diferentes segmentos sociais.

Os fracassos que poderão surgir após essa pandemia viral, na economia e na saúde pública, fazem surgir tiranos mecanismos que certamente provocará o empobrecimento nas relações interpessoais, ameaçando apagar aquela luz no fim do túnel que estava começando a ascender.

É momento de sermos solidários, pois essa luz, se apagar, inviabiliza tudo, impedindo-nos de encontrar caminhos novos.

Para fazermos essa travessia nos vales da sombra, temos que cultivar a esperança, capaz de entrelaçar o que vem do coração, alimentar a esperança, interligar nossa capacidade de raciocinar com a realidade do que está acontecendo em todo o mundo. Não é hora de egoísmo e egocentrismo, é o momento de sermos a essência da solidariedade.

Diante dessa pandemia que assola o mundo, a melhor arma para combate-la é a solidariedade, a compreensão, e não pensarmos somente em nós mesmos. A união e a cooperação têm que tomar forma, ganhar corpo e correr o mundo sem restrições.

Não se pode mais aceitar a solidariedade que sai da boca das pessoas apenas para passear... temos que aceitar as restrições necessárias do convívio social... mantermos a quarentena e fazermos os sacrifícios que esta hora exige.

Sim, a solidariedade tem que ganhar forma na mente de muita gente. Ela tem que existir e cabe a nós darmos os primeiros passos, semeando a esperança dos dias melhores que tanto precisamos.

Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e Articulista

Pós-Graduado em Ciências Políticas pela UFSC

Marcoantonio.jm@uol.com.br

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