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Termômetro político

Este ano é crucial para traçar o horizonte político brasileiro e mesmo com birras e teimosias do presidente Lula, que continua zombando da Justiça Eleitoral...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 12/04/2010 às 00:49Atualizado em 20/12/2022 às 07:07
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Este ano é crucial para traçar o horizonte político brasileiro e mesmo com birras e teimosias do presidente Lula, que continua zombando da Justiça Eleitoral, insistindo em enfiar “goela abaixo” sua candidata ao Palácio do Planalto, além de fazer campanha eleitoral antecipada, a guerra está apenas começando. Muitas águas vão rolar debaixo da ponte e boiar muita sujeira do esgoto da vida. Para nós, mineiros, a certeza de que nosso Estado tem que ser respeitado e consultado, não resta a menor dúvida, pois aqui existem mais de 14 milhões de títulos eleitorais capazes de mudar os rumos e estratégias dos presidenciáveis, dos pretensos senadores e deputados. Somos o segundo maior colégio eleitoral do País, ou seja, poderíamos ser comparados a um termômetro político.    Agora é a hora de colocar em prática a regra de que um só eleitor insatisfeito faz um estrago muito maior que 10 mil “bajuladores” e interesseiros, na hora de convencer eleitores indecisos. Uma promessa não cumprida afasta, com toda a certeza - sem caminho de volta - a possibilidade de receber novamente um voto, não adiantando o velho e conhecido tapinha eleitoreiro e a reafirmação de que agora vai dar para cumprir. Um eleitor ou cabo eleitoral abandonado e traído pelo seu “representante político legal” é uma metralhadora capaz de alardear e convencer milhares de outros eleitores a mudar opiniões sobre determinado candidato; enquanto que um cabo eleitoral que visa somente o recebimento de seu salário, previamente contratado, não tem o calor da mágoa e o fervor do convencimento jorrando pelas palavras e sangue nas veias.   Faltam menos de seis meses para que sejam “abertas” as urnas que, após a contagem dos votos, serão conhecidos os nomes dos futuros dirigentes da Nação, dos Estados e responsáveis pela elaboração e revogação de leis que regem a todos nós. Segundo noticiários, quase dois terços do eleitorado discutem o perfil de Dilma e de Serra, enquanto o restante procura saber quem é Marina Silva, que tenta desafiar os grupos poderosos representados pelo PT/PMDB e o PSDB/DEM, quem têm nas mãos as duas maiores máquinas administrativas públicas que sã a da Nação Brasileira e a do Estado de São Paulo. Mas ainda há esperança, pois, na Constituição Brasileira está escrito que todos são iguais perante a Lei. Tomara que isto prevaleça perante a Lei Eleitoral. Mesmo estando tão perto de acontecer decisões vitais para a Nação, os chamados pré-candidatos até agora confirmados, ainda não disseram o porquê de suas intenções como pretensos governantes. Serra simplesmente prega o continuísmo e prepara dossiê “antifalange do ódio”; Dilma, até agora, não passa de uma sombra de Lula, praticando atos dignos de serem apresentados em programas humorísticos, ou seja, tanto ela como o ex-governador paulista, são um “prato cheio” para as piadas de José Simão, na Folha de São Paulo. Quanto à Marina do PV, até agora é a primeira a preocupar com a liberdade do eleitor e com as causas ambientais, mas tem um grande caminho a percorrer para encontrar seus concorrentes.   Mesmo começando agora o caminho para as eleições de 2010, não esquecendo que vivemos no País do futebol, não dá para descartar que vamos ter uma Copa do Mundo, pois, dependendo do resultado advindo lá da África do Sul, tudo pode mudar no quadro da corrida eleitoral.

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