Muito se fala em sustentabilidade, defesa do meio ambiente, luta pela sobrevivência, mas pouco se faz de concreto...
Muito se fala em sustentabilidade, defesa do meio ambiente, luta pela sobrevivência, mas pouco se faz de concreto. A maioria das pessoas que discursam e propalam sobre sustentabilidade, nem mesmo sabem o que é.
Para os doutrinadores, sustentabilidade pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. O uso do termo “sustentabilidade” difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar quase uma unanimidade global.
O acompanhamento por parte do Ministério Público do Meio Ambiente tem minimizado um pouco a violência cometida contra a natureza de um modo geral. Também algumas empresas, principalmente na área da construção civil, têm procurado se adaptar à evolução e a consciência ecológica.
Em Uberaba, pelo menos um condominio fechado cumpre rigorosamente o conceito de sustentabilidade, usando até mesmo o tijolo ecológico na cosntrução do muro que o cerca e projetando outras construções que compõem o maravilhoso “Recanto dos Ipês”.
Também a Construtora Rio Grande – leia-se Etel Engenharia – no seu recente lançamento imobiliário, está usando este tipo de tijolo, fabricado em Uberaba, após certificar que os tijolos ecológicos cumprem à risca o que diz seu nome, gerando economia no concreto e argamassa em torno de 70% e 50% de ferro; não dependem da queima de lenha (provocador de desmatamento) para sua cura e é até 6 vezes mais resistente; os furos ajudam no equilíbrio da temperatura em estações extremas, facilitam na instalação elétrica e ajudam na redução do tempo de execução da obra.
De modo geral, a Engenharia Civil vem adotando esta técnica que mais parece brincadeira de criança, que é o uso de tijolos ecológicos, que são semelhantes às peças de Lego. À primeira vista parece um tijolo comum, mas existem diferenças, dentre elas e sendo a mais gritante, os dois furos no meio dos tijolos, que permitem o encaixe de um no outro e uso para rede elétrica e hidráulica. Outra diferença são os materiais usados para sua fabricação, ou seja, pode ser feito de “n” tipos de materiais, a maioria reciclada, como pneus, pedaços de outros tijolos ou terra tipo “massapé”.
A Presidente Dilma está sancionando lei que dá incentivo às empresas que utilizam materiais ecológicos, principalmente aquelas ligadas à construção civil. Uberaba, através da Etel, já está inserida neste contexto.