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Um “bate-papo” com Manoel Rodrigues Neto

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 04/08/2014 às 11:55Atualizado em 19/12/2022 às 06:35
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Esta semana encontrei com o Presidente da ACIU, que demonstrou um amor incondicional a Uberaba. “O ser humano fascina, pois não pode ser definido por conceito matemático...” Foi mais ou menos assim que começamos o “bate-papo” com Manoel Rodrigues Neto.

Falamos de liderança, de solidariedade, de projetos, do gasoduto, de política, de implantar uma agrovila industrial destinada à criação de peixes, às margens do Rio Grande, de serviços prestados pela ACIU, de desenvolvimento sustentável... Enfim, foram quase duas horas de um aprendizado imensurável.

Alguns assuntos que foram discutidos nesta “reunião informal e não programada” comprovam o paradoxo existente em nossa sociedade, sendo um deles o crescimento diferenciado entre cidades vizinhas e a nossa capital zebuína.

Aqui, nesta terra de Major Eustáquio, o “homem do campo” sempre procurou reinar sobre o céu azul, como “condor”, dominando horizontes vastos, olhando do alto aqueles que se contentam em roer os ossos, degustar a carne e se deliciar com o leite e seus derivados. Em outras “pastagens” com os pés no chão, existe a convivência no mesmo campo, do joio e o trigo lutando entre o acertar e o errar, o fazer e o desfazer, unindo todos que querem refazer, pulsar energia criativa, amadurecer as ideias de justiça, solidariedade e responsabilidade.

Ao ouvir o presidente da ACIU, creio ter entendido o brilho dos olhos quando falava sobre o gasoduto e sua responsabilidade à frente de tão importante Associação. Entre uma palavra e outra, deixava claro que o mais importante era procurar ser agente nesta busca pelo melhor caminho a ser delineado para Uberaba. Ficou bem claro que ele, como presidente da ACIU, não é e não aceita ser um mero espectador desta história.

Rodrigues afirmou com total convicção que não está e nem vai ficar de braços cruzados, pois o líder não espera que o tempo traga por si só a solução para os problemas existentes, principalmente a liquidação da dívida social que deve ser paga com sabedoria, evitando uma bancarrota moral e econômica, acarretando o aumento da violência que já agride todas as camadas sociais e empresariais.

Em outras palavras, deixou claro que “liberdade, ética, compromisso e sabedoria” formam um quarteto invencível, pois a sabedoria faz com que não exista aprisionamento da liberdade, que por sua vez agindo com ética faz existir o compromisso. Todo este comparativo foi feito ao conversarmos sobre a certeza da vinda do gasoduto, hoje denominado sabiamente, de “Integração”, pois interliga e abastece, dentre tantas cidades de Minas, as duas maiores potencias do Triângulo, Uberaba e Uberlândia.

Para concluir, tem um poema de Lara de Lemos que nos fala de estar do lado claro do mundo, do lado limpo, do lado correto. Assim, para conseguirmos o melhor para Uberaba, não basta não sermos cúmplices de alguma sobra, teremos que vencer uma história já escrita por canalhices e escolhermos o lado claro para nossas opções e lutarmos para a vitória, como se fosse para própria sobrevivência.

 

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