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Um “bate papo” com “Tião” Cruvinel

No último sábado levei o Vitor para cortar cabelo no Salão Dom Fernandes, capitaneado pelo analista político Sebastião Cruvinel

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 14/12/2015 às 08:57Atualizado em 16/12/2022 às 20:53
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 Um “bate papo” com “Tião” Cruvinel

No último sábado levei o Vitor para cortar cabelo no Salão Dom Fernandes, capitaneado pelo analista político Sebastião Cruvinel. Enquanto Jorge habilmente cortava o cabelo do meu filho, me deparei com um fato raro naquele salão e reduto de políticos e pré-candidatos de todos os partidos: o “Tião” estava sentado, sem atender ninguém por mais de uma hora.

A curiosidade aflorou e perguntei o que estava acontecendo; e ele disse que depois de mais de 50 anos de profissão, pode se dar ao luxo de marcar em sua agenda alguns intervalos para descansar. Disse que até tirou férias este ano. Foi a Cancun e ilhas Caribenhas, onde descansou por 45 dias naquele paraíso.

Em seguida, Sebastião mudou o assunto, pautando pelas eleições de 2016. Tomei o cuidado para não fazer crítica desnecessária ou comentários sobre a anarquia e sucata que foi encontrada na prefeitura em 2013, pois é de conhecimento geral a amizade do “Tião” com o “Vovô Smurf”.

Em resumo, chegamos à conclusão de que um bom prefeito pode andar com as janelas do carro abertas, sem medo de encarar o povo, ir a pé à padaria, entrar nas lojas e restaurantes, fazendo-se presente aos seus eleitores.

Cheguei a afirmar que, para mim, o primeiro quesito de um administrador sério e competente é não ter medo de seus subordinados e da população, não ficar ameaçando e gritando ou dando tapas nas mesas, como todo hipócrita e covarde gosta de fazer para provar que é machão, talvez por se sentir ameaçado em perder a “cadeira” e o poder que lhe subiu à cabeça.

Mostrei para aquele experiente analista político que já passamos por sombras e os funcionários públicos, com raras exceções de protegidos, foram tratados como sobras dos restos da dignidade humana. Vimos e sentimos alguém que se intitulou como um “empresário” de bens públicos e só serviu para vilipendiar e esquartejar os bens materiais e morais de toda cidade. Não podemos mais aceitar aqueles intitulados de “empresários” da administração pública e sim administradores públicos com capacidade para nos devolver o que é nosso. Alguém que seja honesto, humilde, cristão; que vai até a população para ouvir com respeito e não responde a processos por corrupção e condenação judicial.

Tendo acabado o corte de cabelo de meu filho, ainda tive a oportunidade de falar com Sebastião o seguinte: Uberaba já melhorou muito nestes 2 anos e 11 meses da atual administração, pois conseguiu 500% a mais de casas no Programa Minha Casa Minha Vida; construiu seis escolas e colocou em funcionamento várias Upas; melhorou e asfaltou as ruas e avenidas que pareciam queijo suíço no final de 2012. Deu a importância devida aos professores e funcionários públicos e muitas outras coisas.

Meu amigo Sebastião Cruvinel, vamos continuar a melhorar Uberaba e para isso basta querer e não fechar seus olhos, pois quem paga a conta alta da corrupção é a omissão de todos nós.

Marco Antônio de Figueiredo – Articulista e Advogado

marcoantonio.jm@uol.com.br

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