Creio que a grande maioria dos brasileiros já ouviu o “imortal” samba "Volta por cima", de Paulo Vanzolini, que em seus versos traduz o sentimento que temos de um homem verdadeiro, ao dizer: Um homem de moral não fica no chão, nem quer que mulher venha lhe dar a mão. Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Assim como no samba, todos nós somos analisados e julgados pelas nossas habilidades ao enfrentar os fatos cotidianos. Alguns são avaliados de acordo como se comportam na interminável escalada daquele monte cheio de armadilhas, mas que correspondem às nossas realizações e reflexos nos sonhos e esperanças daqueles que se dizem nossos admiradores. Mas um homem de moral vai além desta luta corriqueira e natural, pois se recusa a virar personagem da cultura de massa. Ele quer ser mais! Quer ser antes de tudo, um cristão verdadeiro e cumprir os mandamentos conforme impõe o Livro Sagrado. Ser um pai consciente, um profissional de destaque, um cidadão cumpridor de suas obrigações e deveres, mas também respeitado em seus direitos. Diante de tantos conceitos, procurei encontrar em nosso meio, alguém que pudesse representar essa grande massa humana que luta de forma incansável para atingir o mais alto nível da montanha da vida, sem perder a fé, a honra, o brilho da esperança, a paciência de Jó e a certeza de que a Justiça Divina, assim como a justiça dos homens, um dia prevalecerá contra as mazelas, as calúnias e as mentiras impostas por “otoridades” revestidas de vaidades mundanas e diabólicas. Centenas de nomes borbulharam no caldeirão do sucesso e da primazia, mas um nome se destacou pela preocupação primeira com a fé, seguida da família e da sociedade, enfrentando injustiça e falsas afirmativas sobre seus procedimentos profissionais. Foi escolhido o nome de um cidadão que foi homenageado várias vezes por unanimidade pelas autoridades constituídas, sendo uma delas pela sua destreza, humildade e capacidade profissional ao enfrentar a catástrofe com o descarrilamento do trem e envenenamento da água que abastecia a cidade, apresentando soluções e alternativas que até hoje são usadas em casos emergenciais. Foi escolhido o nome de um verdadeiro servidor municipal, que faz parte de um batalhão de gente sofrida, muitas vezes injustiçada, sobrevivendo com salários que fazem vergonha a qualquer um e que, quando adquirem algum benefício legal, são tratados como usurpadores, a exemplo dos “apostilados”, execrados publicamente com Ação Judicial. Procuramos escolher alguém que se preocupasse com as necessidades da nossa cidade e que estivesse disposto a servir a comunidade, imbuído do propósito de “deixar o céu para servir na terra” e que soubesse por a ‘mão no arado’ e cultivar a boa semente da prosperidade. Depois de muito analisar, encontramos o nome do professor Osmar Ribeiro de Morais, ou simplesmente, o engenheiro Osmar.