Com os ensinamentos que a vida nos permitiu aprender, ouso completar Albert Einstein quando disse que as "dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade." Sem medo de errar, afirmo que tanto na vida pessoal como na vida profissional, todos nós vamos encontrar sempre várias pedras pelo caminho, quando não, uma pedreira inteira, nos obrigando a agir com muita habilidade, inteligência, equilíbrio emocional e sem sombra de dúvidas, muita paciência para superar os obstáculos e transformar estas pedras em degraus de uma escalada coroada de êxitos. No decorrer de nossas vidas vamos conviver com pessoas das mais variadas classes sociais, culturais e financeiras, sendo vencedoras ou buscando incessantemente a vitória ao longo da jornada, mas, no entanto, também encontramos aquelas que carregam o estigma da derrota, exalando o pessimismo, a covardia e o bolor da preguiça. As pedras no caminho de certas pessoas, ao contrário de se tornarem degraus para alcançarem o topo do pódio olímpico da vida, surgem como obstáculos fantasmas e maldições intransponíveis, comprovando a teoria de que a diferença entre os vencedores e os derrotados não está somente na convivência com os amigos influentes, no salário, no emprego fixo, no “Q.I.” ou mesmo no poder econômico e financeiro, estão sim, conforme o autor de “Coração de Vencedor”, Weder de Assis, o “caminho das pedras não está no exterior, mas, sim no interior das pessoas”. Os poetas, romancistas e sonhadores também já se renderam às formas enigmáticas daquela pedra que se põe no meio do caminho. Carlos Drummond de Andrade dedicou um poema àquela “coisinha” mais democrática que existe esbarrando na vida de todos, sem distinção de raça, cor, credo e ideologia política, que é a famosa “pedra no caminho”. Escreveu Carlos Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra; Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra; tinha uma pedra no meio do caminho.” Foi uma pedra que mudou a vida de Davi diante do gigante Golias e Michelangelo extraiu sua mais bela escultura. Foi uma pedra o motivo de alguém tropeçar, o engenheiro usar na base de uma construção, o andarilho cansado fazer dela um local de assento, os políticos continuam usando-a como palanque eleitoreiro, colocando-a como pedra fundamental de uma obra que nunca sairá do papel; enquanto outros acreditam na “salvação” pela força, energia das cores, tipos e formas das pedras. Fernando Pessoa disse: “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”, mas eu digo que podem existir “pedras” como obstáculos, mas sempre as vejo como oportunidades de construir uma base cada vez mais forte, pois conquistar a vitoria está em como você as enxerga. Enquanto uns vão se destruindo debaixo de uma avalanche de pedras da inveja, estou construindo meu castelo subindo os degraus da certeza, da felicidade e da vida sob as bênçãos da “pedra angular no qual todo o edifício bem ajustado cresce para o templo santo no Senhor" (Ef. 2:21).