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Zoológico de Sucupira

Depois de um descanso, volto a escrever neste espaço, alertando que qualquer semelhança com a vida real nos fatos narrados...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 10/07/2017 às 07:45Atualizado em 16/12/2022 às 12:06
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Depois de um descanso, volto a escrever neste espaço, alertando que qualquer semelhança com a vida real nos fatos narrados neste artigo, eu juro de pés juntos que é mera coincidência.

Deitado em minha rede, imaginei um lugar chamado “Zoológico de Sucupira”, habitado por quase toda espécie de animais do planeta Terra, governada “animadamente” pelo apressado Tartaruga.

O alcaide do “Zoológico de Sucupira” sabiamente cercou-se de “fiéis” companheiros para compor a Corte Suprema, visando tornar aquela cidade em polo de progresso deste meu mundo imaginário.

Para chefe de seu gabinete escolheu o garboso Marimbondo, mestre em ferroar, produz mel e quando não está voando, está fazendo cera para sua “caixa”.

Como sempre, uma vez por semana, o alcaide Tartaruga reúne seu mais alto escalão, assim compost

- Dr. Tatu, mestre em esburacar todo o Condado;

- O Papagaio, seu porta-voz, sempre ranheta e hiperativo; responsável em emitir releases dizendo que todos os problemas acabaram, desde que a “Organizações Tabajara” ocupou o Palácio Governamental.

- Dr. Pavão, chefe da saúde e o chefe da administração, o famoso Gato de Botas, que ficam sempre olhando no espelho e dizend “Yo soy lindo”.

- O Canguru, responsável pelo esporte, que sempre senta entre o Dr. Castor (que vai dar um curso de como podar árvores) e a grande mestre D. Coruja.

- O Tamanduá, responsável pelo governo, sempre pronto a dar seu carinhoso abraço, ao lado do Dr. Sanguessuga, que administra as finanças do Zoológico.

- Não podia faltar o Dr. Águia, responsável por defender, arranjar saídas e ajustar na Justiça, as asneiras feitas por seus pares.

Estes onze Ministros e mais sete de menos importância e pouco destaque deveriam, juntamente com o Grande Chefe Tartaruga, decidir os destinos do “Zoológico de Sucupira”.

Mas, somente neste mundo imaginário, quem realmente dá as cartas é o implacável Tamanduá e também o estrategista Dr. Sanguessuga. O primeiro é o imperador de fato, enquanto o Dr. Tartaruga somente ocupa o lugar de Chefe Maior por uma questão de direito. Isto é opinião unânime em todo o Zoológico. Só quem finge não enxergar são as serpentes e os ratos de esgoto do Castelo.

Voltando à realidade, hoje é segunda-feira e tenho o orgulho de ser uberabense quando vou para o trabalho passando por avenidas sem engarrafamentos, limpas, bem asfaltadas, maravilhosamente sinalizadas, com sinaleiros esplendidamente sincronizados e com calçadas preparadas para cadeirantes. Encontro a Guarda Municipal de fardamento novo, barba feita, orientando o trânsito. Aqui nem pensar no retorno da Indústria das Multas e existência de violência sem controle. Isto é a minha Uberaba, capital do Triângulo!

Graças a Deus, Uberaba é o “inverso” da imaginária “Zoológico de Sucupira”.

Marco Antônio de Figueiredo 

Articulista e Advogado

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