Em levantamento estatístico realizado por Alexandre Gonçalves Pinto, que embora mal escrito devido às dificuldades de o autor ser praticamente analfabeto, no seu livro “Reminiscências dos Chorões antigos”, publicado em 1936, o autor identificou que os músicos daquela época eram predominantemente funcionários públicos, militares e pequenos burocratas, conhecidos como “os senhores da noite”. Não levou muito tempo para o choro alcançar gloriosa ascensão, ocasião em que se espalhava por todo o país o contagiante achado da “baixaria” dos “violões” como elemento contagiante de perfeita harmonia musical, destronada anos depois, quando surgiram os violonistas da era do samba de Noel Rosa, Sinhô, Wilson Batista, entre outros (Heitor Villa-Lobos continua um grato exemplo de ser eternamente lembrado).
Os estudos realizados sobre os maiores influentes protagonistas da nossa história musical fizeram desse humilde músico um eterno aprendiz de “alma” da nossa MPB.
Dentro desse princípio, assumi sem a devida autorização o indeclinável dever da sua divulgação. No âmbito que as oportunidades da divulgação do nosso Choro me fossem oferecidas, como o “Jornal Lavoura e Comércio” e, mais recentemente, o nosso querido Jornal da Manhã.
Àqueles parceiros dessa teoria, informo que o grupo musical Chorocultura se apresentará neste sábado (15), ao vivo, no bar “Meu Chorinho”, à rua Luxemburgo, 936, Boa Vista.
Osmar Baroni
Cirurgião-dentista