Repare, os fracos reclamam muito, sempre, porque fracos conformaram-se ser. Geralmente afeitos à inveja, colocam culpa em todo o seu entorno pela inoperância ao viver. Os fracos choram por lamúrias, sem lágrimas, mas ecoam ao seu modo gritos do seu íntimo ódio de não ser, disfarçando pelo clamor do desânimo por não fazer. Os fracos dizem-se vítimas de tudo, do azar, o acaso, do descaso, para negar a ausência da vontade de exercer, de criar, de realizar, de cooperar. Querem tudo pronto, mastigado. Demandam por festejo, mas não aplaudem ninguém, ao contrário, desdenham o êxito alheio, atribuindo este meramente à sorte ou a algum privilégio inventado que os próprios não puderam obter. Odeiam os que consigo são compreensivos, porque acentuam a evidência da nulidade que admitem ao próprio ser. Os fracos blasfemam, criticam, ofendem, lamentam, nunca ajudam ninguém, nem a si mesmos os fracos costumam socorrer. E eles estão por aí, por toda parte, embora a fraqueza entre todos maioria não seja. Cuidado, sopram desânimo, desestímulo, para não terem que constatar o seu vizinho crescer. Disfarçados, tentam penetrar nos outros, pelo que há de se estar atento para não permitir, para não se abater. Corroem-se ao constatar o próximo triunfar. Não se entregue a essa praga. Faz mal. Tente, construa, mesmo sem buscar se enriquecer, pacifique-se. Sorria! Levante a testa, mostre vontade, persiga e encontre a felicidade, pois assim ficarão distantes, ocultos, longe de você, sem poderem tentar esmaecer seu ser, todavia, lamentavelmente, sofrendo muito por divisar seu florescer.