Eu não sei quem é realmente o Gilberto Rezende. Mas eu sei “o que é” realmente o Gilberto Rezende. Entendeu? Não...
Explic o Gilberto é um que se não fosse, não teríamos armazenado nem a metade... Seríamos pobres... Ele nos faz ricos... Ah, sim, agora entendi! ...Mentira!
Para alguns, criar é terapia... Para uns outros, criar é sofrimento... Parir, gestar, dar à luz! Para a cidade, é acumular riquezas. Das que ficam... que não se acabam!
Meu amigo de tantos anos, Dr. Marco Túlio Oliveira Reis vem de um exercício de parto que realmente merece nossa atenção.
Está para lançar seu “CRIATIVOTERAPIA”, que consegue ser tudo aquilo que um livro de poemas não deveria ser e, paradoxal como o próprio autor, consegue ser!
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Chamava-se “VOX”, o pequeno e semanal jornalzinho que por alguns anos editei e fiz circular na minha paixão, esposa, amante, berço, calvário e paraíso nominado Uberaba.
Hebdomadário interiorano, era (por questões financeiras) acintosa e incestuosamente impresso em Uberlândia (!!!). Chegava por ônibus, nas tardes de sábado, setor de transportes de carga da Viação São Bento.
Eu ia lá, buscar os 10 mil exemplares semanais a serem distribuídos, gratuitamente, no domingo e no decorrer da semana. Sempre atendido pelo “garoto das encomendas”, um sujeitinho pedante, muito limpo e arrumadinho em seu uniforme funcional e, o pior: metido a dar palpites nas edições (das quais era o leitor primeiro e privilegiado)!
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Em CRIATIVOTERAPIA, nosso poeta Túlio Reis consegue evocar a intangibilidade do tempo quando navegamos pelo território da poesia. Dos arroubos da robusta Klaxon, impressa pela primeira vez em 1922, até Neruda, passando por Castro Alves, Ferreira Gullar, Wally Salomão, Vinicius, Cacaso, Túlio evoca uma pitada de cada estilo em suas experiências terapêuticas.
Atender às demandas da criação não é exercício fácil! Lendo o poeta Túlio, vamos comprovar as dores de parir delícias como seus ensaios “Neo-Concretos” ou seus “Diagramas” plurilinguísticovisuais.