Diante dos problemas apresentados mundialmente nos diversos meios de comunicação, como responder ao ceticismo, ou seja, à falta de fé do homem ou da mulher que perdeu o sentido de sua existência? Como o detentor de fé vive frente aos diferentes dogmas religiosos? Em meio a estas indagações, outra se faz: o que é a fé? Virtude dos crentes em Deus ou daqueles que têm firmeza na vontade própria?
Como abordar a fé de um(a) criminoso(a), que agradece a Deus pelo sucesso de sua má ação contra o(a) inimigo(a)? Como trazer, ao mundo concreto, a significação da crença em Deus? Sem dúvida, cada resposta a estas questões é diretamente proporcional ao grau evolutivo de cada indivíduo!
Onde está o inferno ou o paraíso para o ser humano que mata seu próximo em nome de Deus? Encontra-se dentro de cada um, em função do olhar amoroso que cresce em si mesmo e se externa ao outro! Neste caminhar, todavia, percebe-se a dificuldade para realizar as necessárias mudanças quanto aos ideais, comportamentos e significações, pois a visão humana é nublada pela presença do eu interior inflado. O orgulho cega a consciência de si mesmo sem a dádiva da humildade!
A questão fé se mostra na guerra atual, norteada por interesses de israelenses (maioria judeu que segue o Judaísmo pela Bíblia/Antigo Testamento) e palestinos (etnicamente árabe, maioria mulçumana orientada pelo Islamismo embasado nos ensinamentos do Alcorão). Neste caso, entre israelenses e extremistas do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), inicialmente concentrada na Faixa de Gaza, dividem-se apoios e opiniões entre potências globais, sem previsão de resolução.
Como reiniciar a trajetória de evolução individual, que passa pela fé em Deus, frente aos objetivos impostos por tiranos que não mostram piedade, compaixão, arrependimento, freios pelos valores da conduta moral e dos princípios éticos?
Conhecer a verdade, proposição correta não relativa, posta naquilo que não contraria estes valores e na lei divina que lembra a oração e bons pensamentos, palavras e obras como estratégias para acalmar a alma e alargar os horizontes para o sagrado. Para os céticos, a solução está no respeito à divergência de opiniões. Aos sensatos, cuidar do que entra pela boca e sai pelo coração, para que a doença não encontre guarida nos campos emocional, mental e físico.
Aos obstinados, que não desistem e têm fé, buscar respostas é sempre rotina! Perseguem objetivos individuais ou coletivos pela medida pessoal, procuram “a tampa para o balaio”, amam a cara que não é metade, cultivam a felicidade na presença ou na falta de fé. Em suma, prevalecem as hipóteses às indagações para o vazio! Assim é viver, lutar para desiludir-se nunca e enfrentar-se sempre!