Em meio à desarmonia visível em todos os cantos da Terra, percebe-se o império do egoísmo de reis sem coroas que, ainda, perambulam pelo imaginário coletivo! Interesses diversos, sobretudo religiosos, econômicos e políticos, encorajam a sanha voraz pela guerra destrutiva. A projeção do indivíduo pelo poder político se externa em egos de súditos que se autodeclaram reis e exercem a governança em países como, por exemplo: Vladimir Putin (Rússia), Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Benjamin Netanyahu (Israel) e Rei Arthur (Brasil), que em breve perderá sua coroa. Constata-se a vida dividida por integrantes de “esquerda” e de “direita” em conflitos sangrentos que minam o objetivo central – a paz.
Não faltam motivos para o homo sapiens sapiens (homem que sabe o que sabe) destruir sociedades do reino animal! No Brasil, neste final de ano, os julgamentos do senso comum indicam que os Três Poderes da União (Legislativo, Executivo e Judiciário) tiveram divergências prejudiciais à votação de projetos do Executivo na Câmara de Deputados, que foi condicionada à liberação de emendas parlamentares. Embora a Constituição Federal de 1988 (Art. 2º) estabeleça serem esses Poderes “independentes e harmônicos entre si”, as hostilidades acenderam a desconfiança quanto à transparência e ao controle público da destinação desses recursos.
Sob o olhar incauto da população brasileira que não distingue fato e opinião, à mercê de fake news (falsas notícias) e das divergências políticas, movimenta-se o mercado financeiro de forma não inteligível, em função das oscilações do dólar. Todavia, em ato heroico, a população brasileira respira a longos haustos em meio às festanças de Natal! Inconsciente, agarra-se à ilusão de suprir a vivência do ioiô emocional decorrente das publicadas incertezas da administração pública federal, que tentam mascarar os dados promissores do crescimento atual do Brasil.
Ainda que haja pesar, lembremos a figura histórica de Jesus Cristo – governador espiritual de nosso orbe, único modelo de rei há 2024 anos, marcante por sua revolução para o bem, que se movimenta em direção às misérias humanas pelo “amar ao próximo como a si mesmo”! Hoje, no cenário brasileiro, a sua presença muda o padrão de vibração das energias, contagia crentes e ateus pela partilha do sagrado. Eis que Ele ressurge para nos indicar o seu caminho, conforme escreve Dr. Inácio Ferreira, por Carlos Baccelli, em “Saúde Mental à Luz do Evangelho”, pág. 23-24: “Todo conflito íntimo da criatura origina-se da tentativa de submeter o que é divino ao que é humano”. [...] “Mas não nos esqueçamos de que a verdadeira religiosidade consiste em amar a Deus no próximo, e não ao próximo em Deus”.