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Autoimagem

Até que ponto os padrões sociais interferem

Sandra de Souza Batista Abud
sandrasba@uol.com.br
Publicado em 04/10/2012 às 20:30Atualizado em 19/12/2022 às 17:04
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Até que ponto os padrões sociais interferem na sua própria concepção?

Sua autoimagem coincide com a sua imagem real?

A autoimagem é um componente da autoestima. É a imagem corporal que cada pessoa faz dela mesma. Trata-se de uma espécie de representação mental do corpo. Ela sempre vem acompanhada de emoções, sentimentos e é, fundamentalmente, influenciada por experiências pessoais vividas, pela forma de criação, pela educação recebida e, também, por inúmeros padrões culturais. 

Mas... Como as pessoas se enxergam?

A mídia, a moda e a publicidade induzem a seguir uma determinada imagem estética, como a da magreza, por exemplo. E as magras são exceções genéticas.

A revolução da mulher nos anos 70 foi ótima, trouxe inúmeros benefícios, mas, em contrapartida, a deixou refém do próprio corpo. Existem muitas pessoas que estão insatisfeitas com a própria imagem e criam uma imagem cultural distorcida da realidade. As que fazem parte da maioria não integram o padrão de pessoa magra.

A beleza é totalmente subjetiva. Para se definir se uma pessoa é mais bonita do que a outra, é necessário emitir opinião. Não é o caso de ser mais ou menos, melhor ou pior. Há diferenças que não são exatas e não podem ser comprovadas.

Não existe uma forma para se medir a beleza das pessoas. Por isso, é essencial ter uma autoestima suficiente para mediar os valores que vêm de fora.

É fundamental criar uma identidade estética. A busca indiscriminada pelo corpo ideal pode levar a consequências graves e a doenças.

Existem pessoas que não sabem lidar com a pressão cultural que sofrem no dia a dia. Tudo o que elas passam a fazer tem relação com o tema beleza e estética. É um processo que vai aumentando em intensidade até trazer consequências sérias. A autoimagem que satisfaz não corresponde à realidade. Afinal, essa magreza não é o verdadeiro padrão. As pessoas precisam entender que todos os corpos têm limites. Nenhum é infinitamente maleável, que pode sofrer transformações radicais a toda hora.

A pessoa consegue abster-se desses fatores fazendo uma filtragem de autoestima.

(*) Psicóloga clínica

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