ARTICULISTAS

Bem-vinda, professora Arahilda

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro reuniu-se

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 30/07/2013 às 20:20Atualizado em 19/12/2022 às 11:48
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A Academia de Letras do Triângulo Mineiro reuniu-se festivamente em 27 de julho, no Centro Cultural Cecília Palmério, para dar posse à professora Arahilda Gomes Alves, na cadeira 33. Foram parceiros na realização desse event Fundação Cultural de Uberaba, UNIUBE - Universidade de Uberaba, Cia. Rogê, Thesaurus Editora (Brasília), Poetas Del Mundo do Brasil, Fórum dos Articulistas de Uberaba e Região, Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), Lions Clube de Uberaba Centro e o empresário Adelmo Salvador Gomes (Brasília).

Jorge Alberto Nabut, presidente da Academia, encarregou-se do protocolo, com a eficiência que lhe é peculiar. Abrindo a reunião, agradeceu a todos pela presença e anunciou a apresentação de duas obras de autoria da nova acadêmica - Arahilda: Emílio, da Cia. Rogê, apresentou o varal poético com sextilhas, e o artista Hélio Siqueira cantou Menina da Rua.

O Coro Lírico, com Cláudia e Thais Falconi, Josefa Beatriz Costa, Ricardo Antonio Gomes, Valério de Pádua, Murilo de Lima e Hélio Siqueira, brindou o público com dois números corais do compositor italiano Giuseppe Verdi: Coro dos Escravos Hebreus e Brindisi, de La Traviata.

Terezinha Hueb de Menezes e Maria Antonieta Borges Lopes conduziram Arahilda à mesa principal. E João Eurípedes Sabino recepcionou a nova acadêmica. O orador ressaltou que “todos sabem de seu talento, reconhecem sua ilimitada capacidade, conhecem seu caminhar pontilhado de boas ações e acompanham sua trajetória marcada pelo amor e dedicação às causas culturais”. E destacou a atuação dessa renomada artista nos setores da música e das letras.

Como dentre as preferências musicais de Arahilda está o compositor Herivelto Martins, Sabino cantarolou: “Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura,/ Lá no morro, barracão é bangalô...” e a homenageada e todo o auditório acompanharam o canto. Um momento tocante na bela recepção à nova integrante.

Tomando a palavra, Arahilda saudou a todos, em especial o mano caçula Adelmo Salvador Gomes, mecenas que facultou a ela a realização desse momento “infinitamente sonhado”. Rememorou o antecessor dela na cadeira, Frei Francisco Maria de Uberaba, que foi, também, membro da Academia Municipalista de Letras de Belo Horizonte, desde 1974. Destacou a coleção dele de mais de 500 miniaturas colhidas em viagens pelo mundo e lembrou as inúmeras obras escritas por ele.

Citou também a figura do patrono da cadeira 33, Dom Vidal, capuchinho como frei Francisco. “Dom Vidal, combativo bispo de Olinda, preso em conflito por Dom Pedro II e anistiado por Duque de Caxias, morreu aos 33 anos de idade, número da cadeira em que, simbolicamente, tomo assento.” E prosseguiu: “Na consonância dos fatos, reverencio, emocionada, três graças de solenes majestades: Francisco, Maria, Uberaba.”    Mencionou ainda vários outros acadêmicos, enaltecendo os fundadores Edson Prata, José Mendonça e Monsenhor Juvenal Arduini.

No calor dos aplausos, aconteceu o momento solene da reuniã a assinatura da nova integrante da academia, no livro de posse, seguida da entrega do diploma da Academia por Nabut.

Arahilda recebeu ainda mais duas homenagens: flores e palavras de carinho da amiga Lovani Fischer, presidente do Lions Clube de Uberaba Centro, e uma saudação especial da neta Gabriela.

A reunião terminou com um coquetel e o lançamento da obra Sob Mil Olhares, da nova acadêmica, com renda revertida para o Hospital Dr. Hélio Angotti. Uma noite de gala para a Academia! Seja muito bem-vinda, Arahilda!

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