Frase de Caminhão
“Pardal que dorme com João de Barro amanhece servente de pedreiro”.
Brasil está salvando a Argentina
Brasil está segurando a produção argentina de automóveis. Só para o leitor ter uma ideia, as fábricas portenhas produziram 440 mil veículos em 11 meses de 2018, número que representa alta de apenas 1,4% sobre janeiro-novembro de 2017. Em 21 dias de atividade no mês passado, a produção de 36,8 mil unidades significou baixa de 4,8% ante os 22 dias úteis de outubro e forte retração de 18,6% sobre o volume fabricado em novembro do ano anterior.
Por outro lado, as exportações das fábricas argentinas cresceram nada mais que 28,8% de janeiro a novembro e representam até agora mais da metade da produção, com 246,4 mil veículos embarcados, principalmente para o Brasil.
A crise argentina se aprofunda e a projeção do mercado daquele país de comprar 1 milhão de veículos no ano já caiu por terra graças a crise cambial na terra de Maradona
Evoque e Discovery ganham motor flex
A Land Rover anunciou na semana passada a chegada ao mercado do Range Rover Evoque e do Discovery Sport fabricados na planta de Itatiaia no Rio de Janeiro com motorização 2.0 turbo flex. O desenvolvimento dos motores foi um trabalho executado pelos engenheiros brasileiros e ingleses.
Segundo a Land Rover brasileira, o motor conta com ampla utilização do alumínio, duplo comando de válvulas nos cabeçotes (com quatro válvulas por cilindro) e variador de fase para proporcionar melhor desempenho e economia. Com o novo motor 2.0 turbo flex, o Discovery Sport vai da imobilidade aos 100 km/h em 7,6 segundos e velocidade máxima fica em 200 km/h. Já o Evoque acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge até 217 km/h.
Promoção - O Discovery Sport SE custa R$ 230.200 ou R$ 214.900 até o fim de 2018. Já o Discovery Sport HSE vale R$ 254.500 ou R$ 240.900 até o fim de 2018
Promoção - O Range Rover Evoque SE sai hoje por R$ 234.500 ou R$ 212.900 até o fim de 2018. Já o Range Rover Evoque HSE Dynamic custa R$ 271.200 ou R$ 247.900 até o fim de 2018
Táxi autônomo já roda nos EUA
Agora é pra valer: a Waymo, empresa de carros autônomos do Google, começou a operar um serviço de táxi sem motorista em Phoenix, nos Estados Unidos. A novidade começou sem alarde da empresa, em quatro bairros da cidade onde a solução já rodava em testes. Agora, no entanto, a companhia passou a cobrar pelo serviço.
A iniciativa coloca a empresa à frente de outras startups que têm a oferta de soluções de mobilidade em carros autônomos como uma de suas metas, como a Cruise Automation, que pertence à General Motors, e a Uber. Com a novidade, a companhia também larga na frente das próprias fabricantes de veículos, que ainda não contam com serviços autônomos para deslocamentos no país.
As corridas sem motorista da Waymo cobrem uma área de aproximadamente 160 quilômetros e, por enquanto, são realizadas com o condutor de segurança, que está lá apenas para tomar alguma providência em uma eventual situação de emergência. Por enquanto, o serviço está rodando em beta para um número reduzido de clientes. (Fox News)
Para usar a novidade, chamada de Waymo One, o cliente baixa um aplicativo semelhante ao usado por outras plataformas de mobilidade, como a própria Uber. Ali cadastra um meio de pagamento e solicita o serviço. Os preços, segundo apurou a agência Reuters, são competitivos em relação aos concorrentes não-automatizados. Uma viagem de 4,8 quilômetros de 15 minutos custa US$ 7,59.
Nissan, Renault e Mitsubishi continuam juntas
Em recente comunicado na semana passada, a Nissan, Mitsubishi e Renault reafirmam que continuam comprometidos com o seu negócio, mesmo após a prisão de Carlos Ghosn, que liderava a parceria entre eles. No comunicado, as empresas destacaram que a aliança alcançou um sucesso inigualável nas últimas duas décadas e por isso a parceria iria continuar. Ghosn foi preso por promotores japoneses em 19 de novembro por supostamente subestimar sua compensação na Nissan. Antes da declaração conjunta houve uma reunião com o sistema de videoconferência onde participaram o presidente e CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, do CEO da Mitsubishi, Osamu Masuko, e do vice-presidente da Renault, Thierry Bollore.
Durante a semana passada, o prédio que abriga as três montadoras esteve muito movimentando por conta da possível quebra da união em Mitsubishi, Nissan e Renault. Apesar de preso, o brasileiro Carlos Gnost ainda é peça importante para o sucesso da união tripartite.
Os últimos motores a combustão
A Volkswagen publicou na semana passada que trabalha na última plataforma de carros com motores a combustão. A partir de agora todos os incentivos e desenvolvimentos serão somente para motores elétricos e sistemas de eletrificação. Inclusive, a Volkswagen até já fez a previsão de que lançará seu último motor a combustão em 2026. Isso quer dizer que, daqui a sete anos, ela concentrará todo seu esforço e capital na criação e refino de motores elétricos. E o anúncio vai mais além: a montadora venderá 1 milhão de veículos elétricos em 2025. Executivos da Volkswagen ainda projetaram um cenário para as próximas décadas: os veículos equipados com motores a combustão deverão seguir disponíveis até 2050, especialmente porque a rede de abastecimento para carros elétricos ainda não vai estar toda consolidada.
As declarações dos dirigentes da Volkswagen foram no intuito de amenizar a imagem ruim da montadora após o escândalo da fraude nos testes de emissões dos motores a diesel, deflagrado no fim de 2015 nos Estados Unidos