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Campeonatos indignos

A história recente da F1 possui três campeões distintos e indigestos. Foram campeões, porém, não mereceram o título, não tinham mérito para tal. No entanto, para as estatísticas, serão ...

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 21/09/2011 às 11:20Atualizado em 19/12/2022 às 22:13
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A história recente da F1 possui três campeões distintos e indigestos. Foram campeões, porém, não mereceram o título, não tinham mérito para tal. No entanto, para as estatísticas, serão os eternos campeões. O título de 2007 foi para Kimi Räikkönen. Já o de 2008, foi de Lewis Hamilton  e o de 2009 ficou para Jenson Button.

Esses três títulos têm suas particularidades e nenhum deles foi conquistado na pista, e sim por  questões adversas.  O título de 2007 foi para um piloto que deveria ter sido o campeão de 2005. E, por que não foi? Apenas porque os motores Mercedes de sua equipe, na época, eram seu maior rival em vez de aliado. Kimi fez corridas memoráveis e até históricas nessa época, mas não tinha confiabilidade mecânica.

E daí você pode perguntar - Quantos campeonatos, no passado, eram conquistados por quem tinha mecânica confiável ou, como na maioria das vezes, por quem sabia economizar o equipamento, já que era normal carros não resistirem uma corrida inteira? Piquet era um mestre neste quesito, e, Prost acabou aprendendo com ele, mas nome de professor acabou nas mãos do francês.

Em 2007, o título teria que ser de Hamilton. Mas naquele ano ele era estreante e ainda teve um entreva com Alonso que, teoricamente, era o piloto número um da equipe. Hamilton foi além de Alonso e teve o apoio de Denis, mas o maior problema da equipe McLaren, em 2007, foi a espionagem, da qual dois membros, um da Ferrari e outro da própria McLaren, acabaram como os culpados.  Denis também pagou caro por isso.

Spy. Esse episódio da espionagem custou os pontos da equipe no mundial de construtores e uma multa carinha para a equipe. Sendo assim, um piloto inglês não ficaria bem como campeão. E começaram a acontecer coisas inexplicáveis com Hamilton e seu carro, que seria o virtual campeão. Na última corrida, o título foi para o piloto que tinha menos chances, entretanto, era da equipe mais prejudicada com o escândalo. E assim, o piloto que deveria ser o campeão de 2005 foi recompensado. É claro que o “Verme” e sua turma não pensaram assim. Apenas recompensaram os italianos  pela sujeira do Denis e os vermelhos estavam desde 2004 sem ganhar, e isso implica em bilheteria ruim.

2008 foi o campeonato que Hamilton ganhou da mesma maneira que perdeu o de 2007. Uma coisa quase que impossível de acontecer, aconteceu. Esse campeonato, apesar dos erros da equipe italiana, seria de Massa. Mas, fora os inúmeros erros da equipe, que tinha perdido recentemente sua maior liderança e articulador, Jean Todt, ela também estava perdida e está, até hoje,  nas questões extra pista. Apesar das trapalhadas italianas, ainda houve a cachorrada de Briatore, da qual Alonso foi o único beneficiado. Se, na McLaren, um novato ofuscou Alonso, os mandantes do circo arrumaram uma vaga na velha equipe Renault e tentaram colocá-lo em evidência, mesmo sem um bom carro. Alonso sempre se fez de morto e diz que nunca sabia de nada.

Posteriormente arrumaram uma vaga na única equipe de ponta que aceitaria o ídolo espanhol, a dos macarrônicos. Equipe esta que recebeu muita grana dos patrocinadores do hispânico e que assim, pôde pagar o salário do finlandês, Kimi ficaria de fora, mesmo ganhando algo em torno de US$ 30 milhões, abrindo espaço para o espanhol poder correr pela equipe vermelha.

2009 foi um ano em que o a política e guerra de nervos estavam em alta nos bastidores do circo, e as grandes equipes estavam em pé de guerra com a FIA. Fora isso, a Honda tinha tirado o time de campo. Para se salvar da multa do pacto da concórdia, a Honda vendeu a Ross Brawn e toda sua estrutura por um dólar. E para salvar o espetáculo, o “Verme” Ecclestone costurou um acordo para a Mercedes fornecer seus motores para a finada equipe Honda, que foi batizada de Brawn GP.

Ross Brawn fez um carro diferente, ou seja, fora do regulamento. Mas já havia dado pistas à FIA meses antes, e ninguém chiou. Depois que o campeonato começou e os carros brancos começaram a ganhar, os grandes gritaram e apelaram para o tribunal. Mas, como eles estavam em guerra com os mandatários, se deram mal, e o carro fora da lei acabou sendo o campeão e com o piloto que escolheram, mais um inglês na fita, mas desta feita um piloto totalmente sem carisma que, no entanto, era uma esperança antiga dos ingleses e que nunca vingou. O piloto em questão, lógico, é Button.

2010. Ano passado Hamilton terminou na quarta colocação e Button na quinta. Em 2010 Hamilton foi mais eficiente que seu companheiro de equipe em todos os quesitos. E Button só ganhou corridas em situações adversas onde a equipe usou uma tática diferente e, algumas vezes, deram certo e esse ano a coisa se repete, mas com um Button com veludo na forma de pilotar. Porém, quando o quesito é velocidade e arrojo Hamilton é imbatível a não ser quando quem está na ponta é a velha raposa alemã. Shumy.

Programação do GP de Singapura

1º TREINO  -  SEXTA-FEIRA – 7h –  SPORTV

2º TREINO  -  SEXTA-FEIRA – 10h30 -   SPORTV

3º TREINO  –      SÁBADO     -     8h –  SPORTV

CLASSIFICAÇÃO  - SÁBADO – 11h  –    GLOBO

CORRIDA-DOMINGO- 9h – GLOBO e Rádio JM

 

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