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Carros

Uma expressiva propaganda comercial

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 18/06/2013 às 20:07Atualizado em 19/12/2022 às 12:25
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Uma expressiva propaganda comercial de um carro bem equipado nos fez relembrar de algumas particularidades de veículos antigos e algumas regras de trânsito da época.

Antigamente, muitos carros de passeio tinham estribo dos dois lados, para facilitar a entrada e saída de passageiros. Hoje, sem o apetrecho, o espaço interior do veículo é maior e, com isso, também a comodidade dos usuários.

Motoristas de carro e caminhão ligavam o motor com arranque, através de uma manivela. Nem sempre conseguiam sucesso na primeira tentativa; dar partida era uma aflição.

Um amigo, ao comentar sobre melhorias introduzidas nos veículos, lembrou-se dos limpadores de para-brisa antigos. Eram só do lado do motorista, que os movimentava por meio de dispositivo no interior do carro.

Para indicar que o veículo faria uma conversão no trânsito, o motorista sinalizava com o braço esquerdo fora do veícul virar à esquerda, braço esticado; à direita, braço levantado, às vezes acima do capô. Essa forma de sinalizar pode ter gerado acidentes. Um representante comercial, em serviço, perdeu o braço, na altura do cotovelo, quando fazia esse tipo de sinal.

Outra forma de sinalizar, as setas de direção se projetavam do lado dos veículos, ao comando do motorista. Agora basta-nos acionar dispositivos para ligar as setas, que piscam, indicando o lado para o qual o veículo fará a conversão. Só não podemos nos esquecer de usar esse dispositivo, quando necessário.

E o uso da buzina era exagerado. Se dois carros chegassem a uma esquina ao mesmo tempo, a preferência, dizia-se, seria do que acionasse primeiro a buzina. Enquanto moramos numa casa de esquina, não tivemos paz. Era impressionante o quanto os motoristas usavam esse recurso. Isso não era nada. Imaginemos os carros em São Paulo buzinando o dia todo...

Um buzinaço de uma carreata de taxistas, com cerca de 150 veículos, em Uberaba, chamou a atenção das autoridades e do povo para os inúmeros assaltos que a classe vem sofrendo. O barulho provocado por um buzinaço como esse, em outros tempos, era o normal, o dia todo.

Ficamos imaginando se o para-choque de plástico garante mais segurança que o antigo, de metal, ou se apenas torna o carro menos caro. (Vale o trocadilho.) Fato é que evolução é a chave. Felizmente sobrevivemos à Idade da Pedra dos automóveis. E eles, mesmo incipientes, possibilitaram o progresso a que os países chegaram. E, reza a história, nossos automóveis jamais chegariam a tanta beleza, segurança, praticidade, luxo e conforto sem aqueles primórdios.

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