ARTICULISTAS

Casa do artesão

Essa história começou faz tempo

Gilberto Caixeta
gilcaixeta@terra.com.br
Publicado em 27/08/2013 às 20:16Atualizado em 19/12/2022 às 11:24
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Essa história começou faz tempo. Sugerimos, assim, que ela seja narrada pelos seus membros. O nosso intuito, aqui, é simplesmente narrar a construção da sede da Casa do Artesão – ali na Mojiana – enquanto aguardam a sua entrega. Ali há a convergência de talentos e de sonhos, que gerou a Associação Uberabense dos Artistas e Artesão – Casa do Artesão –, sob a Presidência da Cidinha, assim conhecida e querida por todos nós. Os valorosos artistas fundadores e mantenedores souberam unir a arte ao empreendedorismo tão necessário. Eles existem em vários locais da cidade e se convergem para a esquina da avenida Leopoldino de Oliveira com a rua Senador Penna, atendendo os que buscam arte e bom gosto aplicados à cerâmica, ao algodão, à tela. Nos objetos reciclados e outros produtos que atendem a estética, a partir do talento individual. Quem não tem uma peça da Casa do Artesão em casa precisa de ter uma. Tempos atrás pleitearam uma sede definitiva, para acolher as atividades afins. Coube a amiga Terezinha Cartafina – à época vereadora – fazer a ponte com o deputado Narcio Rodrigues, que de pronto atendeu ao pleito. A área foi doada pelo ex-prefeito Anderson Adauto e compõe a ideia da Estação Memória, idealizada pelo imortal da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues. A construção iniciou-se após a longa maratona de discussão e de projetos, de alvarás necessários – embora pudesse ser um templo da arte, mas, não sendo religioso, precisa de alvará – a proposta concretizou-se e, no momento, esta à mesa das lideranças para a sua inauguração, pronta para a plena ocupação dos artesãos e artista, por meio da Casa do Artesão. Nesta proposta da Estação Memória já estão construídos o Arquivo Público, a Hemeroteca, que está sendo implantada, e a Casa do Artesão. Essa proposta mudará o perfil cultural daquela região acostumada à resistência ao banditismo das madrugadas. A diretoria da Casa do Artesão – com a nova sede sem abrir mão da antiga – promoverá curso de capacitação, a produção artesanal e abrirá uma biblioteca voltada à pesquisa. Ali será, também, local de exposição, de eventos e de encontros entre os iguais. Essa construção efetivada na Mojiana é, portanto, espaço para os artistas e artesãos. É tentativa inglória qualquer outra ocupação que não seja a Casa do Artesão. Nem mesmo as repartições públicas podem se aventurar à ocupação. E preciso inaugurar, novamente, com a galhardia que a historia requerer pelos seus fatos. Enquanto não houver a entrega definitiva, a quem é de direito, ficará a ideia de que não há dono nem história a serem trasladados para o local.

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