“É para se expor que serve a celebridade”. Tal frase ouvi do escritor Paulo Coelho, no dia 20/04/2003, quando ele a pronunciou num programa de televisão. Anotei sua frase sem saber que um dia eu teria motivos para citá-la. Tenho minhas reservas quanto às celebridades: Leda Nagle, Augusto Liberato, Olga Bongiovanni, Ana Maria Braga, José Luiz Datena, Raul Gil, Fausto Silva, Benedito Ruy Barbosa, Roberto Carlos, Jô Soares, Humberto Pereira, Nicette Bruno, Rolando Boldrin, Jorge e Mateus. A falta de uma simples resposta me prova que essas ocupadíssimas celebridades se esquecem de que, sem nós, elas perdem a sustentação.
Exemplos de simplicidade tenho dos atenciosos artistas: Raimundo Fagner, com quem me encontrei no dia 18/05/2006, no Hospital do Pênfigo de Uberaba; Almir Sater, com quem jantamos em 08/11/2007; Agnaldo Timóteo, que antes do seu show no Cine Vera Cruz, dia 24/05/2008, colocou em meu bolso o cheque referente ao seu cachê; Regina Duarte, ao me receber num leilão, dia 10/07/2007; Belchior, quando inauguramos a Rádio JM, em 09/08/2009; Maestro João Carlos Martins, a quem entreguei num quadro a crônica “O menino e o Maestro”, no dia 20/03/2011, na Casa do Folclore. Em 25/05/2012, encontrei-me com o cantor Sérgio Reis, no Aeroporto Internacional de Brasília. Tiramos uma foto juntos e ali cantamos a 1ª estrofe da música “Chico Mineiro”.
Descobri algo que eu não sabia: Toda “celebridade” sempre tem pessoas leais que lhe convêm para maquiar sua demagogia. Aí sim conseguem passar por bonzinhos e populares. Não é esse o bom exemplo de: Dr. Adib Jatene, que, ao voltar em Uberaba, no dia 27/09/2008, o vi circulando pelos lugares por onde andou quando era um jovem médico. Demorei de 1968 até 23/12/2009 para me acercar do imortal repórter Saulo Gomes e hoje desfrutamos de profícua amizade. O megaexecutivo Murilo Ferreira, presidente da empresa Vale, com tanto poder, vai ao nosso Mercado Municipal e ali reedita a simplicidade dos pais, Dra. Lívia e Dr. Humberto Ferreira.
Depois de várias tentativas frustradas para falar com Ronaldo Nazário de Lima, parei na secretária da secretária da secretária. Queria eu apenas saber o endereço do “Fenômeno” e enviar-lhe um livro em que lhe dediquei uma crônica, em 08/07/2005. Ufa! Acho que cheguei ao “Artilheiro de todas as copas”. Não há problema se ele não me responder; fiz a minha parte, no dia 16/07/2012.
E as “celebridades” fazem pose para dizer: “O público é o que há de mais importante”. Então tá.
(*) Presidente do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região; membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro