ARTICULISTAS

Chegam os novos tempos

Os nossos jornais dependem enormemente da sua leitura

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 14/08/2013 às 20:22Atualizado em 19/12/2022 às 11:35
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Os nossos jornais dependem enormemente da sua leitura o nível popular – afinal, seu custo é diário, papel e máquinas nada representam se não tiverem a atração e curiosidade popular. Imprensa ativa, participante e curiosa navega entre as mãos e as rodas sociais ou populares. Imprensa fosca, falsa ou mal apresentada só serve para dar assistência à leitura higiênica das privadas, às vezes até mal comentadas por deixarem a tinta de suas notícias em sítios delicados e malcheirosos. Os chefes e donos da gráfica jornalística sofrem para evitar este destino – na parte negativa – e conseguirem notícias atraentes, reportagens importantes que todos querem conhecer. Esta verdade confere à imprensa jornalista uma atração cuidadosa: um erro ou falsidade podem desmoralizar o periódico, condenando-o à companhia dos demais fedorentos na privada. Aqui neste interior temos uma sorte importante, que é a crítica dos muitos leitores que conhecem verdade, mentira ou embromação. Isto é bom, mas periodicamente vem a publicação marginal interessada na política ou nas finanças. O leitor culto ou informado sabe separar a notícia séria da picaretagem falsa e interessada – mas infelizmente o tal joio vem misturado ao trigo, e os leitores mais simples embarcam em desembarcados mal interessados – e isto ainda é coisa diária. Pra que este capítulo de novela, João? Bem, não faço publicidade e fico aqui inocente. O que estou noticiando é para aquele grupo de leitores jovens e sem malícia, que caem por vezes na gelada da notícia ou assunto falso e mal intencionado. Uma parte grande da sociedade alfabetizada acredita em tudo que está publicado, sem testar, visitar ou conhecer. Não fico nos anúncios terríveis de mágicos carros usados, de terrenos e casas “quase de graça”, de vendas em lojas que só trabalham com artigos importados, etc. e tal. Agora e em futuro próximo vão surgir os milagres políticos, eleições vão chegar. Cuidado, amigo, com o candidato mágico que diz ter feito “quase tudo” da sua cidade ou estado. A política já está em início de fervura, vai anunciar coisas que até Deus duvida. Vá devagar, companheiro. Investigue aquele que se diz ser único e milagroso... e nada fez no passado. E finalizo com o cuidad quem fala que fez muito ou quase tudo... vai ver não fez nada ou quase nada. Vá se informando para trás, que na frente a coisa poderá melhorar...

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