ARTICULISTAS

Ciclovia é refinamento urbano

Eleição é a democracia em ação

Gilberto Caixeta
gilcaixeta@terra.com.br
Publicado em 25/09/2012 às 19:25Atualizado em 19/12/2022 às 17:14
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Eleição é a democracia em ação, enquanto, que a representatividade é o seu resultado.  O período precedente das eleições é, portanto, quando os eleitores escolhem quem os representarão, e, é fundamental, para que os candidatos digam a que vieram, qual é a sua proposta, quem eles representam e com quem governarão quando estiverem no exercício do poder. Essa máxima serve para quem concorre ao Executivo como para o Legislativo. Então, faz-se necessário, portanto, que os candidatos digam qual é a sua visão de sociedade, para quem e com quem governarão. Essa simbiose, que se inicia no processo eleitoral, prolonga-se durante o mandato. Creio que a maioria dos eleitores está preocupada com a sua cidade, com a mobilidade urbana, com a segurança, com a eficácia na prestação dos serviços públicos, na acessibilidade, na inclusão dos setores sociais, na oportunidade de trabalho e renda, nas expressões e preservação dos espaços culturais. No entanto, gostaria de pontuar a ausência de políticas públicas para pedestres e ciclistas, ao longo desse século em Uberaba e dos anteriores e na pauta dos atuais candidatos. Quando leio a “Agenda do candidato”, neste matutino, a caminhada está entre as suas ações do dia, mas deveria haver a “pedalada” pelo bairro. Pedestres e ciclistas inexistem tanto nos programas de governo, porque não existe a cultura do refinamento cultural que possa inclui-los em programas específicos, como ao longo desse século e décadas anteriores em Uberaba. Falta modernidade aos nossos candidatos. O espaço urbano não pode ser do egoísmo, deveria ser da convivência e dos direitos assegurados. Um local onde ciclistas e pedestres desloquem com segurança, porque os seus espaços são culturalmente legislado.  Ciclovia é a cultura do refinamento urbano, que passa, necessariamente, por leis que traduzem as expectativas deste segmento, e que obrigue o poder Executivo a executar o que foi definido por leis, precedido das discussões.  A função de legislar do vereador deve ser expressa na Lei de Uso e Ocupação do Solo, no Plano Plurianual, na Diretriz Orçamentária, no Orçamento Anual quando, através de Leis Complementares, Emendas, Projetos de Leis se pode instituir a obrigatoriedade das ciclovias. E a lógica dos passeios segue o mesmo ritual. Tivemos, nas últimas décadas, uma involução na implantação de Ciclovias em nossa cidade. Os vereadores e prefeitos relegaram a plano secundário o tema e, as ciclovias que existiam foram desativadas ou preteridas. Não houve políticas públicas voltadas para a defesa e ampliação da malha de ciclovias. Essa visão, no entanto, vai mudar. É preciso falar sobre o óbvio, como é óbvia a necessidade de inovar a Câmara Municipal elegendo pessoas com visão ampliada de sociedade sem sectarismo classista ou de oportunismo.

(*) Professor gilcaxeta@terra.com.br

 

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