Produção a todo vapor na CCM, em Uberaba (Foto/Divulgação)
No dia 25 de maio de 1948 morria uma grande personalidade brasileira: Roberto Simonsen, o patrono da indústria. Uma pessoa multifacetada. Engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador e político. Mas Simonsen também foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). A data comemorativa entrou no calendário oficial brasileiro pelas mãos do presidente Juscelino Kubitscheck, com a edição do Decreto nº 43.769 de 21 de maio de 1958.
Mas nem só de história se vive a indústria, fundamental para o desenvolvimento de qualquer país. A indústria representa o setor secundário da economia brasileira responsável por transformar matérias-primas em produtos e bens de consumo em diversas áreas, como alimentação, vestuário, metalurgia, eletroeletrônica, automobilística, petroquímica, entre outras.
A industrialização do Brasil ocorreu em um período mais recente em comparação a outros países e continentes, especialmente aqueles que experimentaram a Revolução Industrial no século XIX. A maior parte dos avanços industriais no Brasil refere-se à instalação, manutenção, consolidação e integração do parque industrial. No entanto, somente nos anos 1990 o Brasil percebeu o ambiente industrial global e decidiu adotar uma política de competitividade.
Durante os anos de 1990 houve modernização e crescimento significativos na indústria automotiva brasileira, de 1990 a 1997. O Brasil saltou para a oitava posição no ranking mundial de produção de automóveis. Além disso, ocorreu diversificação do parque industrial brasileiro ao longo dos anos, abrangendo setores como indústria têxtil, celulose, moda, siderurgia, metalurgia, marcenaria, indústria calçadista e até mesmo fabricação de aviões e construção de satélites.
Os principais tipos de indústrias brasileiras
Indústria de base: A indústria de base também é chamada de indústria de bens de produção. Essas são as indústrias responsáveis pela produção para outras indústrias, transformando a matéria-prima bruta em matérias-primas processadas ou bens intermediários. Sendo assim, o setor de indústrias de base é realmente a base das indústrias, produzindo a matéria-prima que é necessária para outras indústrias. Podemos citar como exemplo as indústrias de mineração, metalúrgicas e madeireiras.
Indústria de bens de capital: As indústrias de bens de capital são responsáveis pela fabricação de equipamentos e maquinários utilizados por outras indústrias para cumprir seus objetivos. Nesse segmento, incluem-se as indústrias que produzem peças automotivas, tratores, máquinas agrícolas, bem como aquelas dedicadas à fabricação de vidro, concreto e diversos outros produtos. Essas indústrias desempenham um papel crucial ao fornecer os recursos necessários para impulsionar a produtividade e eficiência de outros setores industriais.
Indústria de bens de consumo: As indústrias de bens de consumo são responsáveis pela produção de bens destinados ao consumo final, ou seja, são os produtos que adquirimos e utilizamos diretamente. Essa categoria pode ser dividida em duas subcategorias: indústrias de bens duráveis e indústrias de bens não duráveis.
Na indústria de bens duráveis, encontramos empresas que fabricam produtos com longa durabilidade, como eletrodomésticos, automóveis, eletrônicos e outros itens similares. Já na indústria de bens não duráveis, estão as empresas alimentícias, farmacêuticas, cosméticas e outras semelhantes. Elas produzem bens que possuem uma vida útil limitada, ou seja, têm um prazo de validade para seu uso.
Essas indústrias desempenham um papel fundamental ao suprir as necessidades e desejos dos consumidores, oferecendo uma ampla gama de produtos duráveis e não duráveis, que atendem às demandas do mercado e contribuem para o bem-estar e conforto das pessoas.
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