Cenário já começa a mudar na Pedreira da Léa, espaço que na última visita da equipe de reportagem do Jornal da Manhã no mês de maio, estava mergulhado em lixo e água empoçada
Cenário já começa a mudar na Pedreira da Léa, espaço que na última visita da equipe de reportagem do Jornal da Manhã no mês de maio, estava mergulhado em lixo e água empoçada. Mais de três meses depois da Prefeitura assumir o local, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o superintendente de Serviços Urbanos da Secretaria de Infraestrutura, João Ricardo Pessoa Vicente, garantiu que já começaram as adequações da área ao Termo de Ajustamento de Conduta que possibilitou a gestão municipal.
Segundo ele, sanitários e guarita já estão funcionando com servidor responsável pelo controle de entrada e saída de materiais. “Como a vigilância não é de 24h diárias, alguns caminhões com lixo doméstico ainda entram, mas eu diria que 98% desse problema já foi resolvido”, garante. O espaço que compreende a pedreira deveria ser utilizado apenas para descarte de resíduos da construção civil.
Antes das melhorias observadas, o local era considerado como risco à saúde pública, pois trabalhadores autônomos colocavam a vida em risco, manuseando de forma inadequada os materiais. Denúncias feitas por proprietários de terras na região indicavam, inclusive, que o lixão poderia estar contaminando a água do rio Uberaba.
Questionado sobre a presença de catadores clandestinos no local, João Ricardo confirma a informação. No entanto, assegura que o projeto prevê a regularização do sistema de reciclagem no local e está em fase final de conclusão. De acordo com ele, consta no plano a construção de uma estação de reciclagem com a presença de duas cooperativas de recicladores do município, a Cooperu e a Cáritas. Com a institucionalização do sistema de descarte na área, a PMU deve iniciar a cobrança de tributos.
No local. Em nova visita realizada ontem pela reportagem do JM ao local, alguns detritos de origem orgânica foram encontrados e a água empossada continuava provocando mau cheiro em toda área. Entretanto, melhorias puderam ser observadas: a maior parte da pedreira é ocupada por resíduos da construção civil e um servidor da PMU fazia a fiscalização no local. “Só não fico aqui à noite e nos fins de semana, mas nos outros dias, nenhum caminhão com lixo doméstico entra aqui”, garantiu o trabalhador que preferiu não se identificar.