Chegou até o Jornal da Manhã reclamações sobre a Escola Estadual Marechal Humberto Castelo Branco. Os pais estão revoltados com a falta de professores
Chegou até o Jornal da Manhã reclamações sobre a Escola Estadual Marechal Humberto Castelo Branco. Os pais estão revoltados com a falta de professores.
Segundo a diretora Maria de Lurdes Leandro Rocha, para fazer a substituição do professor, existe um prazo determinado em que o edital deve ficar exposto. Ela afirma que todos os trâmites legais a seguir geram certa demora para preencher a vaga. E que muitas vezes há disciplinas que não dispõem de profissionais para o cargo, o que gera mais atraso.
“Constantemente temos a ausência de professores com atestados. E a burocracia para fazer a substituição leva tempo. Isso não é só aqui na escola, é em todo o Estado. Depois de autorizado, tenho que publicar o edital na superintendência e ele têm que ficar exposto por 48h, para depois aparecerem os profissionais. E quando aparecem”, ressalta.
Maria de Lurdes conta que a falta de profissionais habilitados é outro grave problema. “Em algumas disciplinas não temos nenhum professor”, explica a diretora. No site da Superintendência Regional de Ensino existem oito vagas com editais para designações na escola.
A superintendente regional de ensino, Vânia Célia Ferreira, conta que realmente há um processo para que se processem as designações, mas não atrapalha o rendimento da turma. “Os professores têm que deixar atividades na escola, pois quando acontece alguma coisa têm que desenvolver atividades para os alunos. Tudo tem que ser programado”, explica.
Quanto à denúncia de que professores da rede estadual estariam pegando atestado para panfletar em campanhas eleitorais, ela desconhece. “Ainda não chegou nenhuma denúncia na superintendência, mas caso isso seja verdade, pode gerar processo para o profissional e perda do cargo”, conclui Vânia.