Uberaba teve pela quinta vez consecutiva saldo positivo na geração de empregos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Porém, o ritmo de abertura de novas vagas segue em desaceleração. Em maio, foram gerados 171 novos postos de trabalho, ante 660 em abril.
O resultado de maio foi obtido com 4.924 admissões e 4.753 demissões. O número de trabalhadores com carteira assinada é de 87.281. Em abril era de 87.072, um crescimento de 0,2%.
Dois dos cinco setores da economia tiveram resultado negativo em Uberaba. A Agropecuária fechou 34 postos de trabalho e hoje conta com 3.754 empregados no município (-0,9% no comparativo com abril)). Na Indústria foram fechadas 159 vagas e atualmente são 20.056 empregados com carteira assinada (-0,79%).
Quem apresentou o melhor desempenho foi o setor de Serviços, com a abertura de 200 vagas. Agora são 38.385 trabalhadores no setor, um crescimento de 0,52%. Em seguida, vem o comércio, com 92 vagas. São 20.017 empregados registrados no setor, com crescimento de 0,52%. E também registrou saldo positivo a Construção Civil, com 72 vagas abertas e 5.069 trabalhadores registrados, havendo uma alta de 1,44%.
Segundo os dados do Caged, maio foi o mês com pior desempenho na geração de empregos em Uberaba. Em janeiro, foram 176; em fevereiro, 577; em março, 1.252, e em abril, 660.
Brasil. O Brasil registrou, no mês de maio, saldo positivo de 155.270 empregos com carteira assinada. O resultado se explica pela diferença entre os 2.000.202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos.
Nos primeiros cinco meses do ano, foram criados 865 mil postos de trabalho, alcançando um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país.
O saldo positivo foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, com 50 mil empregos criados, seguido de Minas Gerais (26 mil) e Espírito Santo (13 mil).
As maiores perdas foram registradas em Alagoas, com saldo negativo de oito mil empregos, e Rio Grande do Sul, menos 2,5 mil.
O setor de serviços apresentou o maior crescimento, de 54% no mês. Um saldo de 83 mil vagas, seguido da construção civil, com 27 mil.
Completam a lista a agropecuária, com 19 mil novos postos, e o comércio e indústria, com abertura de 15 mil vagas.