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A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) deve receber, ainda este ano, um sistema de vigilância de videomonitoramento para reforçar a segurança nos campi da instituição. Até o momento, novas 30 câmeras já foram instaladas, segundo a reitora, Marinalva Vieira, como parte de um conjunto de ações adotadas após furtos registrados nos últimos meses, incluindo a subtração de equipamentos de informática do prédio dos institutos do Complexo Abadia, em março. Os casos foram noticiados na coluna Falando Sério.
Em entrevista ao Pingo do J, da Rádio JM, Marinalva revelou que, como parte das iniciativas emergenciais, a administração já instalou 30 novas câmeras de vigilância em pontos estratégicos. No entanto, segundo a chefia da UFTM, a localização desses equipamentos só será divulgada após a implementação da central de monitoramento. Para isso, a administração está conduzindo um processo de licitação, a fim de garantir um controle mais eficiente.
“Diante dessa urgência, colocamos o problema como prioridade e estamos buscando empresas por adesão, pegamos contratações de processos de licitação de outras universidades para que a gente possa contratar ainda este ano”, afirmou a reitora.
Além do monitoramento eletrônico, a universidade já alterou a rotina de rondas, realocou porteiros e intensificou o controle de entrada e saída de pessoas nos prédios. Paralelamente, a UFTM segue trabalhando na regulamentação de normas internas de segurança e no fortalecimento da parceria com a Polícia Militar para reforçar a vigilância no entorno da instituição.
“Desde que assumimos, estamos desenhando uma política de segurança para a UFTM, que começa pela criação de regulamentações. Estamos em diálogo com os diretores dos institutos e, na próxima semana, a Pró-Reitoria de Planejamento terá uma reunião com as direções para discutir a regulamentação interna de cada instituto, algo que a gestão central não pode definir sozinha. Além disso, estamos trabalhando na regulamentação da gestão dos espaços gerais da universidade como um todo, considerando medidas de curto, médio e longo prazo”, esclarece a reitora.
Tais medidas foram tomadas após os furtos recentes na unidade em Uberaba. De lá, desapareceram computadores, projetores e outros equipamentos. Marinalva ressalta que além do prejuízo material, a perda de pesquisas armazenadas nos dispositivos levados gerou grande preocupação entre docentes e alunos.
Apesar das medidas emergenciais, a reitora ressaltou que a segurança da universidade ainda enfrenta desafios, principalmente devido à sua estrutura descentralizada pela cidade. “Com a ampliação do monitoramento e a implementação de novas políticas internas, juntamente com os departamentos, a UFTM busca minimizar vulnerabilidades e garantir um ambiente mais seguro para a comunidade acadêmica.