RELIGIOSO

Arquidiocese de Uberaba recebe em agosto as Relíquias de Santa Teresinha

Marconi Lima
Publicado em 25/07/2024 às 19:27
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Relicário de Santa Teresinha percorrerá a comunidade das Irmãs Carmelitas Missionárias, o Carmelo e a igreja de Santa Teresinha, nos dias 7, 8 e 9 de agosto (Foto/Divulgação)

A Arquidiocese de Uberaba receberá as Relíquias de Santa Teresinha, que farão peregrinação nos dias 7, 8 e 9 de agosto.

O relicário contém o fêmur e os ossos do pé de Santa Teresinha, que expressam a dimensão missionária da santa, que tinha o desejo de percorrer a terra e anunciar Jesus Cristo.

As relíquias vão peregrinar por locais específicos da cidade, dentre eles a Cúria Metropolitana, a comunidade das Irmãs Carmelitas Missionárias do Menino Jesus, a Paróquia Santa Teresinha e, também, o Carmelo de Uberaba.

Santa Teresinha nasceu em Alençon, França, no dia 2 de janeiro de 1873, e morreu no dia 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Mas ela viveu tão intensamente esses 24 anos que parece que viveu muito mais, em constante oração. 

Santa Teresinha nasceu em uma família com ótimas condições financeiras e temente a Deus. Seus pais, Luís e Zélia, que também são santos, recentemente canonizados pela Igreja, tiveram oito filhos antes da caçula Teresinha. Quatro de seus irmãos morreram com pouca idade, restando quatro irmãs de Teresa, que também se tornaram freiras (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha também sentiu um forte desejo de abraçar a vida religiosa e, com apenas 15 anos, obteve a autorização do papa Leão XIII para entrar no mosteiro das carmelitas, em Lisieux. 

Santa Teresinha morre aos 24 anos de idade e diz em suas últimas palavras: “Oh Amo-O. Deus meu… amo-Vos!”. Após a morte de Teresinha, foram publicados os inúmeros escritos deixados por ela, que se tornaram conhecidos mundialmente. Dessa forma, cumpriu-se o seu desejo de que se espalhe pelo mundo chuvas de rosas, de milagres e graças por todo o mundo. Sua beatificação aconteceu em 1923, sendo canonizada pelo papa Pio XI em 1925, que a chamava de “uma palavra de Deus”. O papa João Paulo II a proclamou doutora da Igreja, no dia 19 de outubro de 1997.  

A viagem das Relíquias de Santa Teresa, iniciada em 1994, percorreu cerca de 70 países e continua até hoje.

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