“Aconteceu um início de pânico. Quando a água começou a subir ainda tinha uma mesa de clientes na parte externa e todos começaram a correr
“Aconteceu um início de pânico. Quando a água começou a subir ainda tinha uma mesa de clientes na parte externa e todos começaram a correr para dentro, fechamos a porta. Mesmo assim, a água entrou cerca de um palmo dentro da loja, que fica a uns dois metros de altura da [avenida] Leopoldino”, conta Roberto Benfica, administrador do Habib’s. “Tivemos que subir nos balcões. Olhávamos pelo vidro e a água já ultrapassava as mesas lá fora”, relata.
De acordo com Benfica, o temporal deixou um rastro de sujeira pela loja. Pelo chão e sobre as mesas, o que se via era lixo e grande quantidade de barro deixado pela enchente.
Contabilizando os prejuízos, a estrutura do prédio foi danificada. “Na hora que a água subiu, um caminhão do Corpo de Bombeiros veio socorrer as pessoas que ficaram ilhadas, mas acabou rodando e batendo na minha marquise. O resto, foi só lixo”, reclama.
Para Alex Donizete Borges, proprietário de uma lanchonete na avenida Santos Dumont, será necessário mais de R$ 2 mil para cobrir todos os estragos. Segundo ele, além de duas mesas e oito cadeiras danificadas, alguns produtos que estavam na despensa foram atingidos. “Perdi alimentos, copos e quase todo o meu estoque de guardanapos”, reclama. “A sorte é que não tinha gente aqui na hora, senão o desespero seria maior”, completa.