Protestos e panfletagem junto aos empregados da Caixa Econômica Federal vão marcar a comemoração dos 149 anos de fundação da instituição bancária
Protestos e panfletagem junto aos empregados da Caixa Econômica Federal vão marcar a comemoração dos 149 anos de fundação da instituição bancária em Uberaba e no restante do país, na próxima terça-feira (12). A data já recebeu o nome de Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa. Segundo Maurício de Sousa, presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, a manifestação terá o objetivo de lembrar aos funcionários que o banco não discute suas reivindicações e nem as atende. Ela também irá ocorrer porque há um impasse entre a direção da instituição e os empregados comissionados, sobre a jornada de trabalho. A categoria pede a redução do expediente para seis horas diárias sem redução do salário. Já a direção da Caixa quer fazer esta diminuição da carga horária com achatamento da remuneração mensal. “A redução proporcional do salário é inaceitável”, afirma o presidente do sindicato. Também de acordo com o dirigente sindical, estes bancários querem um novo Plano de Cargos Comissionados (PCC). “A exigência é por um PCC justo, digno e sem distorções”, destaca. “Mas, até agora, a Caixa, que fará mais um aniversário, não presenteou seus empregados, que constroem o banco atualmente e nem mesmo aqueles que ajudaram a erguê-lo no passado. Afinal, têm muitas pendências com os aposentados também”, completa. Outra proposta da CEF rechaçada pelos quase 100 funcionários em cargos comissionados refere-se à manutenção de jornada de oito horas para funções de gestão. “E a jornada aberta para chefes de unidades também é inviável”, avalia Maurício. No âmbito financeiro, os empregados da Caixa também não se entenderam com a direção. Eles querem a transformação dos pisos de mercado em Piso de Remuneração de Função (PRF), utilizando-se não só o parâmetro de mercado, mas também a realidade interna da Caixa para a definição dos valores. “A intenção é garantir para o PRF o mesmo reajuste dos salários nas campanhas salariais”, finaliza Maurício de Sousa.