CIDADE

Calouros aquecem locação de imóveis na região da UFTM

Universitários que deixaram a locação da casa ou apartamento para a última hora podem não ter lugar para morar nesse semestre

Publicado em 18/02/2010 às 08:36Atualizado em 20/12/2022 às 08:04
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Universitários que não se adiantaram e deixaram a locação da casa ou apartamento para a última hora podem não ter lugar para morar nesse semestre. Embora as aulas nos estabelecimentos de ensino superior tenham começado há mais duas semanas, reza a lenda que, no Brasil, o ano só começa depois do carnaval. Tendo a afirmação como base, universitários vindos de outras cidades continuam chegando a Uberaba e fazendo com que, como normalmente acontece, o número de calouros dê um salto nos dias seguintes ao feriado.   Nas imobiliárias, restam poucas opções para aluguel. “Ainda temos dois apartamentos de um quarto e dois quartos próximos à Uniube. Todos os outros já foram locados”, afirma Bruno César Santos, gerente de imobiliária localizada no bairro Mercês. Nos locais próximos à Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o cenário é o mesmo, mas a disputa é bem mais acirrada.   De acordo com funcionária de outra imobiliária localizada no centro da cidade, Hustany de Freitas, a procura de estudantes interessados em morar perto da instituição tem crescido progressivamente à medida que a oferta de vagas é cada vez mais escassa. “Os apartamentos mais próximos que temos por ali ficam na Guilherme Ferreira e, para se ter uma ideia, dois foram desocupados na segunda-feira (15) e terça (16) já haviam sido ocupados de novo”, diz a funcionária. “Quase não há apartamentos e os que sobraram são muito caros. O último que nos restou fica localizado perto da praça Rui Barbosa e sai por R$ 1.065”, revela.   Na opinião do analista imobiliário Isaac Saud Neto, o boom imobiliário de Uberaba, nesse momento, está no entorno da UFTM. Fatores como a expansão da universidade, ampliação de cursos e poucos imóveis disponíveis na região fazem com que a valorização do local seja a maior da cidade. “Ao passo que na Uniube o mercado já está saturado, chegou a um ponto limite e agora já começa a recuar. Apartamentos e terrenos para venda naquela região, se não forem locados na transição dos semestres, podem ficar vazios pelo resto do ano”, afirma ele, exemplificando ainda que há dois anos não era possível encontrar apartamentos de dois quartos por menos de R$ 700, mas hoje os mesmos são comercializados por R$ 550”, garante.   Segundo Isaac, a região perto da Federal, no entanto, precisa de investimentos para que possa se desenvolver. “E em altos patamares, porque, de dois anos para cá, posso afirmar que o preço das casas e apartamentos quadruplicou”, finaliza.

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