Caminhada marca abertura do Ano Jubilar na Arquidiocese de Uberaba

Neste domingo (29), a Arquidiocese de Uberaba reunirá os fiéis católicos na Paróquia do Santíssimo Sacramento (Adoração) para seguirem em peregrinação até a Catedral Metropolitana de Uberaba, para a Santa Missa de Abertura do Ano Jubilar, que será presidida pelo arcebispo Dom Paulo Mendes Peixoto.

Conforme Dom Paulo, a cada 25 anos a Igreja Católica celebra um jubileu ordinário e o tema de 2025 convida os fiéis a ser “Peregrinos da Esperança”. Ele reforçou que a celebração da abertura do Ano Jubilar será a partir das 9h, quando terá início a caminhada para a Catedral Metropolitana, onde, às 10h, haverá a celebração eucarística.

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Sobre o Ano Jubilar, também chamado de Ano Santo, Dom Paulo reforça que, mais do que um simples marco temporal, é um convite para aprofundar o nosso relacionamento com Deus. O Jubileu se apresenta como um tempo de conversão, penitência e renovação espiritual, um momento em que a Igreja nos chama a retornar ao essencial da fé.

O arcebispo metropolitano de Uberaba ressalta que não é apenas uma celebração, mas uma oportunidade de recomeço que vai além dos limites do calendário.

O Ano Jubilar tem suas raízes no conceito bíblico de Jubileu, um tempo de graça e libertação, no qual a misericórdia divina se derrama sobre todos. Nesse contexto, os cristãos católicos são chamados a intensificar os atos de misericórdia e reconciliação, tanto com Deus quanto com os outros. O Jubileu não é apenas um tempo de ações externas, mas principalmente de transformação interior, onde as práticas espirituais se tornam mais profundas e vivas.

Dom Paulo Mendes Peixoto explica que uma das grandes graças do Jubileu é a oportunidade de receber indulgências plenárias, um presente da misericórdia divina, para aqueles que cumprem as condições da Igreja, como a confissão e a oração pelas intenções do papa. Nesse tempo especial, os fiéis são convidados a contemplar a graça divina, reacendendo a esperança e renovando a fé nos corações dos cristãos.

Além dos jubileus ordinários, realizados a cada 25 anos, a Igreja também convocou jubileus extraordinários em graças especiais. Esses jubileus são momentos de graça e reflexão em resposta às necessidades específicas da Igreja ou do mundo. Exemplos ​​incluem o Ano Santo da Redenção, proclamado pelo papa Pio XI, em 1933, e o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco em 2015, com o propósito de enfatizar a misericórdia divina em tempos de crise.