PREOCUPANTE

Casos de Herpes Zoster aumentam em 35% durante a pandemia e preocupam especialistas

Rafaella Massa
Publicado em 10/09/2023 às 15:00Atualizado em 12/09/2023 às 13:17
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Popularmente conhecida como 'cobreiro', a Herpes Zoster é um vírus que por muito tempo preocupou a população acima de 60 anos, que não havia sido vacinada contra a doença. Dados levantados pela Universidade Estadual de Montes Claros (MG), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), indicam um aumento de 35% dos casos da doença durante a pandemia no Brasil, mas que agora também atinge a população na faixa dos 50 anos, segundo a infectologista Cristina Barata.  

Ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM, a médica explica que o vírus é o mesmo da catapora, que fica incubado no organismo e depois de anos. Assim que o corpo apresenta queda na imunidade ou envelhecimento do sistema imunológico, a doença se manifesta de uma forma diferente.  

“Ela reativa, só que esse vírus não volta a ser como uma catapora. Como ele ficou escondido no organismo em determinado local, ele compromete um determinado trajeto nervoso e o que chama muita atenção, se não é uma paciente com grau de imunidade muito ruim, ele localiza só na metade daquele corpo que começou a infecção, ele não passa para o outro lado”, afirma a especialista. 

Cristina diz que o início da manifestação da doença é sempre com uma dor que em certos casos pode se comparar a dor de uma cólica renal, até o aparecimento das vesículas, com são as bolhas. “A pessoa fica muito insegura porque não sabe. Já tivemos vários episódios de quando tem comprometimento na região do tórax as pessoas acham que estão infartando, que vão fazer cateterismo. Tem paciente que acha que está tendo infecção urinária. Tem pacientes que acham que o problema é da coluna, então é muito dolorido mesmo”, explica.  

Ela conta ainda que é mais comum que a doença se expresse no tronco e no abdome, além da região mamária e lombar. No entanto, também pode surgir na região da face e atacar o aparelho auditivo e a oftálmico. “Tem que se ter muito cuidado para essas lesões não comprometerem nem audição nem a visão”, pontua. 

A forma de combate à doença é a imunização. Segundo Cristina, existe uma vacina na rede privada, recomendada só para as pessoas acima de 50 anos.

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