Principal celebração do dia é a Leitura da Paixão, que ocorre às 15h nas paróquias, sendo que em algumas delas é seguida de procissão do “Enterro”
A crucificação de Jesus é celebrada pelos católicos como a vitória da vida sobre a morte, apresentada no Sábado de Aleluia com a Ressurreição (Foto/Reprodução)
Na Semana Santa, a Igreja Católica celebra os mistérios da salvação, levados ao cumprimento por Jesus Cristo nos últimos dias de sua vida, a começar pelo Seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo da Quaresma, o período de 40 dias, cujo início é na Quarta-feira de Cinzas, continuou até a Quinta-feira Santa (27).
A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira (“in Cena Domini”/Ceia do Senhor), inicia-se o Tríduo Pascal, que abrange a Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor e o Sábado Santo. E tem o seu ápice na Vigília Pascal e no Domingo da Ressurreição.
Para esta sexta-feira (29), as diversas paróquias de Uberaba programam a Celebração da Paixão e Morte de Cristo. Algumas igrejas também promoverão a procissão do Senhor Morto. Também, há paróquias em que será encenada a morte e ressurreição de Cristo.
Na Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de Sexta-feira Maior, quando é celebrada a Paixão e Morte de Jesus, há a prática por alguns fiéis do silêncio, jejum e oração. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor. Na crença cristã, Jesus trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Para este sábado (30), acontece a celebração da Vigília Pascal. E no domingo (31), a celebração da Páscoa.
Segundo o padre Geraldo dos Reis Maia, durante entrevista ao Pingo do J, na Rádio JM, na Igreja Católica, o ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração às 15h, horário em que, acredita-se, Jesus tenha sido morto. É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes, a liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.
Nas leituras, os católicos meditam sobre a Paixão do Senhor, narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas também prevista pelos profetas que anunciaram os sofrimentos de Jesus.
Na leitura do livro do profeta Isaías (52,13-53) coloca-se, diante dos fiéis, “o Homem das dores”, “desprezado como o último dos mortais”, “ferido por causa dos pecados da humanidade, esmagado por causa de seus crimes”.