CRATERAS

Chuvas dificultam manutenção e transporte coletivo de Uberaba sofre com buracos

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 10/02/2023 às 15:48Atualizado em 10/02/2023 às 15:55
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Buracos na rua Douradinho (Foto/JC Duran)

Buracos na rua Douradinho (Foto/JC Duran)

A condição de inúmeras ruas e avenidas de Uberaba está comprometida e é alvo constante de reclamações de moradores. Com o nível exponencial de chuvas neste começo de ano, há dificuldade na manutenção de buracos e obstáculos e a situação compromete, diretamente, o serviço público. Por exemplo, o transporte coletivo é um dos principais atingidos pela “buraqueira” no asfalto.

O secretário de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb), Anderson Passos, declara que está ciente do problema. Em entrevista à Rádio JM, nesta sexta-feira (10), ele explicou que são três equipes de tapa-buracos que rondam a cidade diariamente para atacar pontos críticos. No entanto, essa medida não é a mais eficaz, já que, em muitos lugares, somente o recapeamento total poderia garantir a qualidade.

“Serão recapeadas as partes críticas, que podem chegar a 300 km, e o tapa-buracos vamos manter as equipes à disposição, a postos para fazer. Não há uma solução técnica de predição de problema futuro. O período crítico de chuvas, de fato, é sempre muito pesado, desfavorável, e a gente precisa estar atento e aproveitar as brechas quando elas surgem. Temos três equipes em campo, uma terceirizada e duas equipes próprias. Eles [os trabalhadores] estão diariamente nos locais críticos, principalmente na periferia. O esforço é grande, a intenção é atender o mais rápido possível, mas as chuvas têm que dar trégua”, pondera o secretário.

Além das reclamações de motoristas, os usuários do transporte coletivo também estão insatisfeitos com a condição do asfalto. A reportagem do Jornal da Manhã recebeu diversos relatos de pessoas que constataram buracos grandes em vias de tráfego pesado. Como é o caso da rua Douradinhos, reportado ao JM News 1ª Edição. Sobre o tema, o chefe da pasta disse que é possível e há contato com o Departamento de Trânsito da PMU para identificar os piores pontos, mas a agilidade maior é com as demandas pelas redes sociais.

Questionado, Anderson Passos esclareceu que, em período chuvoso, a questão é técnica e tem que ser equilibrada. O buraco existente não pode aumentar, mas a aplicação asfáltica é comprometida com solo úmido. Cabe à Sesurb planejar as ações da maneira mais eficiente.

“Nesse período de chuvas, o que os engenheiros falam é de uma questão técnica. A aplicação de asfalto em terreno úmido perde eficiência. Mas se não fizermos a aplicação, o buraco que é do tamanho de uma xícara fica do tamanho de uma panela. Precisamos dosar entre não aplicar por causa da umidade, ou aplicar a massa e perder em eficiência. Na minha visão, o assunto é que tudo tem preço. Deixar um buraco aberto, que vai abrindo, virando cratera, tem valor inestimável. A pessoa pode passar, se acidentar. A gente sempre dosa e não tem sido fácil. As chuvas nos castigam”, finaliza Passos.
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