Apresentações acontecem de 13 a 16 de julho com a participação de artistas reconhecidos internacionalmente
Evento tem início nesta 5ª feira com apresentações totalmente gratuitas (Foto/Divulgação)
O Circuito Jazz Uberaba está de volta entre os dias 13 e 16 de julho. O público poderá aproveitar o que há de melhor do Jazz, Blues, Choro, Folk Rock, Hip Hop e Soul Brasil. Artistas de renome nacional e internacional percorrerão um verdadeiro circuito musical, com 15 apresentações gratuitas em 11 locais diferentes, entre bares e pontos culturais de Uberaba, durante quatro dias de evento.
O Circuito, promovido pelo Studio Giulietta, traz o mote “Movimento”, “Integração” e “Regionalidade Mineira” como forma de valorizar a cultura local e fortalecer o propósito de atrair cada vez mais turistas para o evento e para a cidade.
De acordo com a produtora Lais Carvalho, este ano o festival percorre rotas preestabelecidas, que receberam nomes diferentes para cada dia, que foram escolhidas para que o público acompanhe as atrações, passando por locais próximos nos quatro dias. “O evento acontece de forma descentralizada em diferentes partes da cidade, em locais com personalidades e significados próprios. Assim como a própria dinâmica do jazz, o Circuito oferece uma experiência multicultural, integrada em todas as nuances do festival. Como diz o jargão popular “Tudo é Jazz” pois o Jazz não se refere apenas a um estilo musical, mas a toda uma dinâmica de interação, convivência, consumo e criação.”
Programação – O festival será aberto na quinta-feira (13), com o Circuito Catedral, no Teatro Sesi, a partir das 20h, com apresentação do show Do Nato Samba Jazz, com Eduardo Machado Quinteto e Diego Figueiredo, como convidado. Diego foi premiado por duas vezes pelo Montreux Jazz Festival na Suíça (2005 e 2007) como um dos três maiores guitarristas do mundo. Para este show, que apresenta a mais pura música instrumental brasileira, Eduardo será acompanhado por Diego Garbin no trompete, Clayton Sousa no saxofone, Eron Guarnieri no piano e Marcio Bahia na bateria para, juntos, envolverem a plateia em um jogo dinâmico que só a música brasileira cria. O público seguirá para a Casa di Giulietta, para acompanhar a apresentação da Jam do Márcio Bahia, músico que já se apresentou com grandes nomes da MPB, tais como Leila Pinheiro, João Donato, Maria Bethânia, João Bosco, Djavan, Ivan Lins, entre outros. A discotecagem será por conta do DJ Panta, 100 % vinil, a partir das 22h.
Na sexta-feira (14), o Circuito intitulado de Geossítio Santa Rita, tem início às 18h, na Choperia do Mário, com roda de Choro com Marcos Ruffato e convidados. Às 20h, continuando o circuito, Djalma Lima Trio se apresenta na Estação Gourmet. O trio formado por Djalma Lima (guitarra), Daniel Ribeiro “Pezim” (contrabaixo acústico) e Bruno Tessele (bateria), tem uma sólida formação jazzística, mas transita entre o Jazz, a música brasileira, além de repertório autoral. Um dos destaques é a forma como os músicos (re)interpretam esse repertório a cada nova apresentação. Para encerrar a segunda noite do festival, às 23h, no Laboratório 96, a animação fica por conta de O Clube da Rima, com Lucas Grilo & Breno Mendonça. O encontro dos dois artistas é um projeto autoral de Hip-Hop Jazz com músicos e cantores mineiros que fazem uma alusão ao movimento histórico do ‘Clube Da Rima’.
No sábado (15), o Circuito Santa Terezinha tem início, às 15h, na Concha Acústica, com Madureira Armorial – Visões de um brincante no reino armorial, com uma pegada nordestina armorial. Às 18h, o público é convidado para seguir até o Bar Archimedes e acompanhar Ana Clara Guerra Quarteto. Ana Clara Guerra, Gabriel Rimoldi e Jack Will são ganhadores do Prêmio BDMG de Música Instrumental de 2023 e se apresentam com o também grande músico, prata da casa, Eduardo Coelho.
Também no sábado, às 20h, o público irá prestigiar a apresentação de Tiago Carreri Quarteto, no Cuba Jazz Club. Formado por Breno Mendonça (saxofone), Ricardo Moraes (baixo), Jack Will (bateria) e Thiago Carreri (guitarra), o quarteto traz um show com composições autorais e algumas releituras de referências na música instrumental como Toninho Horta, João Donato, Moacir Santos, entre outros. Em seguida, aqueles que estiverem curtindo o festival, se deslocam para o bar Gennari, onde às 23h, tem apresentação de Graffunder Folks, um duo de violões composto por Mateus Graffunder (violão e voz) e Roggs Fonseca (violão, voz e gaita). O projeto inspirado pelo movimento folk, que embalou a década de 60, traz diversas releituras de clássicos de Neil Young, Bob Dylan, Simon&Garfunkel, Beatles, Rolling Stones e outros expoentes do estilo.
No domingo (16), último dia de festival, com o Circuito Museu, as apresentações têm início às 12h, no Museu de Arte Decorativa, o MADA. No local, Pedro Amui convida Zé Bigorna para o show "Ô Sorte". Este momento ainda conta com a presença de Eduardo Machado, Cícerus Cajuzinho e Luiz Rodovalho. A tarde também será animada pelo DJ Wagner Júnior, com seus vinis. A partir das 14h, também no MADA, tem o show de “Miltons”, em homenagem a dois dos maiores expoentes da Música Popular Brasileira, Milton Nascimento e Tom Jobim. No repertório, o grupo traz os maiores sucessos dos homenageados com uma roupagem própria em um formato instrumental. Às 16h, o MADA ainda será palco para o show de Paulo Gazela Blues Band, um quarteto no estilo Chicago Blues.
E encerrando a noite e a edição de 2023 do Circuito Jazz Uberaba, às 19h tem apresentação da banda Mané Galinha, com o show Viva Tim Maia, no Soho Pub. O tributo em homenagem ao maior nome da soul music tupiniquim, conta com os maiores clássicos do cantor, em arranjos especiais produzidos pelos músicos da banda.