De novembro até a véspera do Natal, os consumidores gastaram R$ 2,2 bilhões em compras pela internet em nível nacional. Segundo consultoria especializada no setor, é o maior faturamento já registrado no comércio eletrônico brasileiro nesta época do ano.
O valor de cada compra também cresceu. Subiu R$ 10 e ficou, em média, em R$ 370. Quem mais ousa na hora de gastar pela internet são os consumidores das classes C e D.
Em Uberaba, Jesus Júnior Lucas de Freitas, representante comercial, comenta que esse consumo tem crescido em função da praticidade e comodidade. “Conseguimos na web mais informações, melhores condições de pagamento, preço e, principalmente, economia de tempo.
A Internet oferece praticidade na comparação de preços com dois cliques. Não precisamos nos locomover e perder muito tempo com esse trabalho exaustivo”.
Os eletrodomésticos estão no topo dos mais vendidos pela internet. Depois, vêm os produtos de informática, de saúde, beleza e medicamentos, os livros e os eletrônicos. A expectativa é bastante positiva para os próximos três anos.
A advogada Éclair Gonçalves Gomes explica que o consumidor não tem motivo para ficar vulnerável nas transações comerciais realizadas em ambiente virtual, já que o Código de Defesa do Consumidor o protege nesse tipo de negociações. Segundo a advogada, todo produto durável tem garantia de 90 dias, determinada pelo CDC. É a chamada “garantia legal” (determinada por lei).