Comércio investe no Dia dos Avós para estimular as vendas nesta sexta-feira
Já decidiu qual presente seus avós vão receber nesta sexta-feira (26)? A data, em que também se celebra o Dia de Santa Ana e São Joaquim, avós de Jesus Cristo, foi incluída recentemente no calendário comercial. Apesar da referência católica, o objetivo é movimentar a economia para gerar caixa aos comerciantes.
Em Uberaba, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apoia e dissemina a ideia. Segundo o presidente da entidade, Fernando Xavier, a proposta se justifica devido à falta de uma data comemorativa no mês de julho.
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“O que nós temos percebido é que os avós estão cada vez mais fortes e mais modernos. Então, é muito importante que essa data venha a representar algo no comércio. Nós estamos com uma proposta de tornar essa data importante como o Dia dos Pais. Nosso comércio precisa dessas datas pontuais para pagar as contas; o mercado não está fácil”, afirma.
O tíquete médio de compra para os avós é de R$200. No entanto, o presidente da CDL conta que o preço dos presentes varia de acordo com cada setor. “Tem departamento que muda muito. Os setores que mais são comercializados são roupas, óculos, calçados. Isso é o tradicional. Só que os avós estão, hoje, muito ativos e informatizados. A gente acredita que os eletrônicos vão entrar também no hall de presentes para os avós”, analisa.
Segundo o presidente, no ano de 2023, o engajamento dos lojistas e dos clientes com a data ainda era baixo. No entanto, Xavier considera que neste ano, devido ao empenho na orientação aos comerciantes, o panorama será diferente.
“A gente faz esse trabalho com os nossos associados para que eles melhorem suas vitrines, façam promoções, coloquem nas redes sociais, para que a gente possa atender os netos na hora da compra. A gente tem que estar orientando bastante no atendimento”, conta.
Ainda sobre a competição entre o atendimento em loja física e on-line, Fernando explica que a CDL indica a seus associados que invistam em ambos os métodos de venda. No entanto, o presidente analisa que a loja física não deve ter fim, visto que alguns clientes sentem a necessidade de ver e provar os itens almejados, o que só pode ser feito presencialmente.