Comida com ou sem uva passa? Item esquenta vendas de fim de ano em Uberaba
O Jornal da Manhã realizou enquete com leitores nas redes sociais e a maior parte dos que responderam preferem arroz com uva passa, 55% (Foto/Reprodução)
Arroz com ou sem uva passas? Será o fim da maior rixa natalina de todos os tempos? O Jornal da Manhã realizou enquete com leitores nas redes sociais e a maior parte dos que responderam preferem arroz com uva passa, 55%. Os leitores que preferem a iguaria preparada sem o adicional de gosto adocicado são 45%. Participaram da pesquisa 260 pessoas.
Se a pesquisa online do JM apontou este resultado, nas gôndolas de lojas especializadas e supermercados o resultado é confirmado. Não só a uva passa, como outras especiarias natalinas já tiveram aumento na procura. O que tende a se intensificar na próxima semana.
No supermercado LS Guarato o aumento foi percebido pela coordenadora do setor, Kátia. No entanto, a colaboradora conta que as castanhas são as que fazem mais sucesso entre os consumidores. “Teve aumento sim, estão consumindo mais. E a semana que vem eu acho que aumenta mais ainda. Mas aumentou bastante a venda. O que mais sai é a castanha de caju, a do Pará também e estão saindo bastante as nozes”, afirma.
Kátia ainda pontua que, apesar da rixa contra a uva passa, o produto também tem boa venda no período. “Todo ano, o que o pessoal embala é pouco, não é o suficiente”, relata. Neste supermercado, o preço do produto é de R$22,80 o quilo. Já a castanha de caju está em R$79,90, enquanto a castanha do Pará está em R$67”.
Ednei Souza, proprietário da Banca do Dinei, loja especializada em produtos de delicatessen, o aumento na procura pelas especiarias foi de 30%. Ednei pontua que, além das frutas secas as amêndoas também têm muita procurada entre produtos natalinos. “Já tá vendendo mais, castanhas, damasco, panetone e vinhos, já aumentou bastante”, analisa.
No entanto, o empresário explica que a tradição de deixar para a última hora é um hábito que os brasileiros dificilmente deixam, portanto, a semana que antecede o Natal será movimentada. “O pessoal deixa pra última hora, né? Essa semana agora e semana que vem vai pegar fogo”, antecipa.